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segunda-feira, 6 de março de 2023

Desafio de escrita "E se pegássemos na caneta?" - 4ª edição

 

A Semana da Leitura que decorre de 6 a 10 de março é um momento de celebração da leitura em que contamos com o envolvimento de todos. Para isso preparámos atividades para todos os gostos. É só escolher e participar!

Uma das propostas que temos é a edição do desafio “E se pegássemos na caneta?”

Desta feita sugerimos que observem a imagem que aqui vos deixamos e que as vossas canetas se expressem livremente tecendo considerações sobre o que essa imagem vos transmite….



Enviem-nos os vossos textos até ao dia 17 de março num ficheiro word. Posteriormente faremos a divulgação e quem sabe haverá alguns prémios para os textos mais criativos... Ficamos ansiosamente a aguardar a magia produzida pelas vossas canetas, e desejamos que mais uma vez se divirtam! Está aberto a todos: alunos, professores, assistentes operacionais e assistentes técnicos assim como às famílias!

Os texto devem ser enviados para : docastrobiblioteca@gmail .com

sábado, 19 de novembro de 2022

Concurso de Podcast “LER PARA A PAZ E HARMONIA GLOBAIS”

 Terminado o prazo para envio dos Podcasts, é chegada a hora de partilharmos as leituras de todos os concorrentes para que possam eleger o vosso preferido, até ao dia 25 de novembro. Desde já os nossos parabéns a todos os concorrentes pelo excelente nível que apresentam nas suas leituras e muita sorte! 

Podem votar na coluna aqui à direita 


Podcast 1

Podcast 2

 

Podcast 3

Podcast 4

Podcast 5

Podcast 6

Podcast 7

Podcast 8

Podcast 9

Podcast 10

Podcast 11

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Concurso de Podcast

 

O tema do MIBE 2022, como já foi divulgado é  “LER PARA A PAZ E HARMONIA GLOBAIS”

Nesse sentido, convidamos a comunidade escolar a participar no concurso de Podcast deste ano com leituras relacionadas com esta temática.


Etapas do desafio:

 

Gravação da leitura expressiva de um dos poemas sugeridos em baixo.

Os leitores poderão ser alunos e/ou respetivos familiares, professores e funcionários que individualmente ou em grupo, depois da gravação feita a devem enviar por mail para: docastrobiblioteca@gmail.com até ao dia 18 de novembro.

 

Seleção dos 3 melhores podcasts através de votação no blogue (a biblioteca disponibiliza todos os podcasts no seu blogue e promove a sua votação) até 25 de novembro.

Atribuição dos prémios

A divulgação dos vencedores e a entrega de prémios serão feitas na último semana de aulas do 1º período.

 

Prémios – Cheque Fnac no valor de 10€

Agarra este desafio e diverte-te a comemorar o Mês Internacional da Biblioteca Escolar!

Poemas para gravação (escolher apenas um)

1ª sugestão

Ode à Paz

 

Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,

Pelas aves que voam no olhar de uma criança,

Pela limpeza do vento, pelos atos de pureza,

Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,

Pela branda melodia do rumor dos regatos,

Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,

Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,

Pela exatidão das rosas, pela Sabedoria,

Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,

Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,

Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,

Pelos aromas maduros de suaves outonos,

Pela futura manhã dos grandes transparentes,

Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,

Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas

Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,

Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,

Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.

Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,

Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,

Abre as portas da História, deixa passar a Vida!

 

Natália Correia, in "Inéditos

 

2ª sugestão

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Que o tempo que nos deste seja um novo

Recomeço de esperança e de justiça.

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

 

A paz sem vencedor e sem vencidos

 

Erguei o nosso ser à transparência

Para podermos ler melhor a vida

Para entendermos vosso mandamento

Para que venha a nós o vosso reino

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

 

A paz sem vencedor e sem vencidos

 

Fazei Senhor que a paz seja de todos

Dai-nos a paz que nasce da verdade

Dai-nos a paz que nasce da justiça

Dai-nos a paz chamada liberdade

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

 

A paz sem vencedor e sem vencidos

 

Sophia de Mello Breyner Andresen in “Dual”, 1972

quarta-feira, 25 de maio de 2022

Leituras em família!

 

Já estavam com saudades de um bom desafio? Pois cá estamos para vos lançar novamente um convite para leituras em família. Desta feita propomos a gravação de um podcast com o texto que em baixo se anexa e que é um excerto do livro "A bola mágica", de Teotónio Lima.

As regras são as seguintes: pretende-se uma leitura partilhada, pelo que, o texto que tem de ser lido por um/a aluno/a do agrupamento e um familiar, obrigatoriamente.

O formato da gravação tem de ser mp3

O envio é feito para um dos seguintes mails: docastrobibliotecasmail.com

                                                                                   anaserdoura300åecc.me              

                                                                                  monicaloureiro320åecc.me

 

A data limite será 30 de maio.

O não cumprimento destas regras dá origem a desclassificação.

Posteriormente os podcasts serão divulgados no blogue das bibliotecas onde poderão votar no vosso favorito.

 

Os três podcast mais votados serão premiados com uma bola de futebol!!

 

Passamos-te a bola! Toca a jogar… ups… ler!!




quinta-feira, 7 de abril de 2022

DESAFIO - "Um Poema por dia nem sabe o bem que lhe fazia!"

 DIA 18


 

"A vida tem uma capacidade assustadora de

te surpreender.

De te tirar o chão quando o achas suficientemente firme...

E tu mudas...

As prioridades

mudam...

Ou mudas ou és engolido pela vida...

Cais no poço que ela te cava...

Hoje tudo te chega...

Amanhã quase tudo te falta.

Tanto és alegre e satisfeito com o que tens , como num repente, descobres que já não chega.

Que precisas te dedicar.

De te comprometer com o "ter"

Porque a prioridade já não és só tu.

E mudas...

Mudas tanto que esqueces de ti mesmo...

Ou não...

No fundo o sentimento egoista de dizer que tudo fizeste.

Quando a consequência é não estares lá para te dares.

E a vida avança...

E tropeças e levantas!!

De novo o que era o que devia ser , já não o é!!

Ultrapassado de novo pela direita.

O que era certo e confortável, deixou de o ser.

Redescobres que a vida existe!!

Que te foge como o tempo que parece não ser suficiente para tudo.

E mudas...

Deves mudar antes que o tempo que te foge, não te deixe espaço no tempo para o fazeres!!"

Autor desconhecido

 



Remando

Rotina rude romeiro rotas roupas:

Remar, rumar, rimar.

 

Remando rompe rios,

Repara relvas, ricos remansos.

Relembrando resplendor Rosa,

Revê Real recurso: Repartir.

 

Relutante, recusa replicar raivas,

Rememora recomendação

Representante Real reluzir: Respeitar.

 

Repara rica rota renascer.

Rápida resposta ressurge:

Repensar requer renúncias.

 

Rabisca repensando,

Repassando ricos remotos relatos relembrados:

Remédio renovar.

Resurgir resignado

requer repensados reparos,

resgate respectiva responsabilidade retidão.

 

Remido, respira respeitoso:

Repara Reflexo Resplendor.

Ri refeito.

 

Rimando, rema rumo rio Real.

Recebe reluzentes respingos, respostas...

Raiando riquezas raras realçadas, renova-se:

Rica Realização

 

poeta Devany

quarta-feira, 6 de abril de 2022

DESAFIO - "Um Poema por dia nem sabe o bem que lhe fazia!"

 DIA 17


Grand Corps Malade, é um poeta e intérprete de Slam francês. Uma forma diferente e muito intensa de apresentar a poesia:




segunda-feira, 4 de abril de 2022

DESAFIO - "Um Poema por dia nem sabe o bem que lhe fazia!"

DIA 15

São 15 dias já, 15 dias de palavras, palavras profundas, significativas, palavras que constroem, que edificam, palavras que nos guiam, que nos inspiram e hoje  palavras que nos tocam pois falam-nos daquilo que hoje, todos, tanto desejamos... Paz!

A Paz sem Vencedor e sem Vencidos

            Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Que o tempo que nos deste seja um novo

Recomeço de esperança e de justiça

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos


A paz sem vencedor e sem vencidos


Erguei o nosso ser à transparência

Para podermos ler melhor a vida

Para entendermos vosso mandamento

Para que venha a nós o vosso reino

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos


A paz sem vencedor e sem vencidos


Fazei Senhor que a paz seja de todos

Dai-nos a paz que nasce da verdade

Dai-nos a paz que nasce da justiça

Dai-nos a paz chamada liberdade

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos


A paz sem vencedor e sem vencidos


                                                   Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'Dual'

 

Ode à Paz

Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,

Pelas aves que voam no olhar de uma criança,

Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza,

Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,

Pela branda melodia do rumor dos regatos,

 

Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,

Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,

Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria,

Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,

Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,

Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,

Pelos aromas maduros de suaves outonos,

Pela futura manhã dos grandes transparentes,

Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,

Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas

Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,

Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,

Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.

Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,

Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,

Abre as portas da História,

                                                             deixa passar a Vida!

 

Natália Correia, in "Inéditos 

domingo, 3 de abril de 2022

DESAFIO - "Um Poema por dia nem sabe o bem que lhe fazia!"

 DIA 14

Voz aos nossos alunos/autores...


A Família e a Flor


A Família é uma flor

De várias cores e tamanhos

Pode ser cheirosa ou com fedor

Mas o que importa é o amor


Há dias em que a Família tem cor

Noutros dias é um céu cinzento

Mas valha-nos o bom humor

Porque o que importa é o amor


Família grande, pequena, seja ela o que for

Bela ou igual ao Shrek

Não importa o que veem ao redor

Porque o que importa é o amor


Assim como o cato é verde, a flor tem cor

Que nasce cresce e morre no seu tempo

Família é espinho, família é amor

a família é como uma flor

                                                                      Gonçalo Pereira  - 8ºB




Música 

 

Num barco está ela a navegar, 

Num carro a conduzir, 

Num avião vai ela a planar, 

As pessoas não para de seduzir. 

 

De lugar em lugar,  

Sente-se, escuta-se e vive-se  

Desde um pequeno ruído

A uma acústica poesia. 

 

Tantos sentimentos ela contém: 

Tristeza, alegria, paixão. 

Às vezes lembra apenas 

Uma nostálgica sensação. 

 

Quando a música aparece 

Muda e encanta o nosso dia. 

Queremo-la em qualquer parte 

Pois sempre nos transmite magia. 

                                                                       Rafael Costa - 8ºB




sábado, 2 de abril de 2022

DESAFIO - "Um Poema por dia nem sabe o bem que lhe fazia!"

 DIA 13

António Gedeão



Lição sobre a água

Este líquido é água.

Quando pura

é inodora, insípida e incolor.

Reduzida a vapor,

sob tensão e a alta temperatura,

move os êmbolos das máquinas que, por isso,

se denominam máquinas de vapor.

 

É um bom dissolvente.

Embora com exceções mas de um modo geral,

dissolve tudo bem, ácidos, base e sais.

Congela a zero graus centesimais

e ferve a 100, quando à pressão normal.

 

Foi neste líquido que numa noite cálida de Verão,

sob um luar gomoso e branco de camélia,

apareceu a boiar o cadáver de Ofélia

com um nenúfar na mão.

 

Poema de ser ou não ser

São ondas ou corpúsculos?

Sim ou não?

São uma ou outra coisa, ou serão ambas?

São "ou" ou serão "e"?

Ou tudo se passa como se?

Percorrem velozmente órbitas certas

as quais existem só quando as percorrem.

Velozmente. Será?

Ou talvez não se movam, o que depende

do estado em que se encontre quem observa.

Assim prosseguem rotineira marcha

na paz podre do tempo.

Oh! O tempo!

Até que, de repente,

por exigências igualmente certas,

num sobressalto histérico,

saltam da certa órbita

e vão fazer o mesmo noutra certa

tão certa como a outra.

E assim prosseguem

na paz podre do tempo.

Eis senão quando,

como

pedra num charco ou estrela que deflagra,

irrompem no vazio,

e o vazio perturbado afunda-se e alteia-se

e em esferas sucessivas, pressurosas,

vão alagando o espaço próximo

depois o mais distante,

e seguem sempre, sempre, avante, sempre avante,

em quantas direções se lhe apresentam.

Sim, ou não?

Estou à janela

e vejo muito ao longe a linha do horizonte.

Ser ou não ser?

Eis a questão.

 

Fala do Homem Nascido

(Chega à boca da cena, e diz:)

 

Venho da terra assombrada,

do ventre de minha mãe;

não pretendo roubar nada

nem fazer mal a ninguém.

 

Só quero o que me é devido

por me trazerem aqui,

que eu nem sequer fui ouvido

no acto de que nasci.

 

Trago boca para comer

e olhos para desejar.

Com licença, quero passar,

tenho pressa de viver.

Com licença! Com licença!

Que a vida é água a correr.

Venho do fundo do tempo;

não tenho tempo a perder.

 

Minha barca aparelhada

solta o pano rumo ao norte;

meu desejo é passaporte

para a fronteira fechada.

Não há ventos que não prestem

nem marés que não convenham,

nem forças que me molestem,

correntes que me detenham.

 

Quero eu e a Natureza,

que a Natureza sou eu,

e as forças da Natureza

nunca ninguém as venceu.

 

Com licença! Com licença!

Que a barca se fez ao mar.

Não há poder que me vença.

Mesmo morto hei-de passar.

Com licença! Com licença!

Com rumo à estrela polar.