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Estudo tipo à noite, o filme é tipo chato,
tipo vou comer, estou tipo atrasado. Tipo, tipo, tipo, tipo. Esta repetição
descontrolada não acrescenta significado às conversas dos jovens e dos adultos.
Serve apenas como marcador do discurso, ou seja, é uma bengala linguística, um
bordão, que empobrece os diálogos e pode contribuir ou denunciar um vocabulário
limitado. É verdade que usamos e abusamos de outras expressões como tás a ver,
pá e pronto, mas "tipo" é o tique da moda a precisar de moderação. E
tu, quantas vezes dizes "tipo" por dia?
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