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sexta-feira, 5 de novembro de 2021
Desafio" E se pegássemos na caneta"
quinta-feira, 4 de novembro de 2021
Uma pequena história ternurenta para animar corações
O cuidador de corações
- O que é
que fazes?
- Sou
cuidador de corações.
- Cuidador
de corações?
- Sim.
- E o que é
que faz um cuidador de corações?
- Quando os
corações estão feridos ou magoados, precisam de alguém que os ouça. Eu ouço.
Precisam de ternura. A ternura ajuda a cicatrizar as feridas. Quando os
corações estão partidos, precisam de alguém que os ajude a apanhar os
bocadinhos que caem no fundo da alma. Eu ajudo. Quando os corações estão
pisados, precisam de alguém que lhes dê colo. Eu dou. Quando não conseguem
adormecer, eu embalo-os e conto-lhes histórias. Conto histórias do que será. Os
corações precisam de esperança… Quando os corações estão desanimados, eu abro o
meu e mostro-lhes que há sempre uma razão pela qual um coração tem de bater.
Elisabete Bárbara, in lado.a.lado
Ilustr. Charles H. Geilfus
terça-feira, 19 de outubro de 2021
“Desafio 2021” - Podcasts a concurso
Ora cá estão os concorrentes vencedores do desafio:
Depois de ouvires vota no teu podcast favorito.
As votações decorrem até às 24h00 do dia 25 de outubro
Boa sorte a todos!
podcast 1
A Lebre e a Tartaruga - Leitura de Sebastian Pérez - 8ºD
podcast 2
Cique aqui 👉"Alfaiatezinho Valente", leitura da Matilde Rodrigues, 6ºC1 nº11
podcast 3
Cique aqui 👉A Polegarzinha" leitura de Lara Gonçalves N°21 10°A
podcast 4
Cique aqui👇
O caldo de Pedra - leitura de Pedro Daniel Ferreira 6°A1 n°15 e irmã Ana Ferreira
podcast 5
Cique aqui👇
O patinho feio, leitura de Carolina Azevedo Carneiro, 8ºA1-n°3
podcast 6
Cique aqui 👉O Galo Cristalo, leitura do 6º A
podcast 7
Cique aqui👇
O Capuchinho Vermelho - Rodrigo Ferreira - 8ºD com familiares
podcast 8
Cique aqui👇
A polgarzinha " leitura de Rita Sousa e Isa Ferreira do 6°A1
segunda-feira, 11 de outubro de 2021
quinta-feira, 7 de outubro de 2021
terça-feira, 5 de outubro de 2021
Feliz dia do professor na esperança de dias melhores e mais auspiciosos! 🙏
Professores!
A minha profissão, aquela que abracei convicta do trabalho,
dos desafios e das horas extras (muitas) que lhe ofereceria se quisesse fazer
um trabalho que envolvesse e resultasse, ainda que minimamente nalguns casos,
para todos os meus alunos.
Já lá vão 26 anos e nunca ninguém me leu uma palavra de
queixume, revolta ou o que quer que seja, nas redes sociais. A minha luta é
outra e noutros locais! No entanto, há sempre uma primeira vez! Hoje, ao ler
esta notícia, não resisti à caneta e, da caneta até aqui, foi um saltinho.
Foram tantos anos a ouvir que eu era uma privilegiada e,
afinal, a profissão com privilégios acima da média e que incomoda muita gente,
poucos a querem ou nenhuns (a bem dizer). O que vale é que o tempo, esse
conselheiro magnífico, vai sempre repondo cada coisa no seu devido lugar.
Tantos e tantos conhecidos meus, ao longo destes anos, tentaram encetar
conversas acerca desta profissão com horários, férias, regalias e salários
extraordinários... tantos e tantos cidadãos desconhecidos destilaram veneno e
continuam a proferir comentários grosseiros e infundados em tudo o que seja
post ou página sobre o assunto... E falo dos conhecidos e desconhecidos, porque
os amigos (aqueles que fazem jus à verdadeira aceção da palavra) conhecem bem a
realidade e sabem bem do que a casa gasta...
Nos primeiros anos, ainda tentava argumentar e explicar as
imensas facetas/tarefas/dimensões subjacentes a esta profissão (atualmente, são
muitas mais e as “mãos” escasseiam para tanta medida)... depois, percebi que
estava “a bater no ceguinho” em vão e deixei-me disso, era a primeira a
concordar com eles. Assunto arrumado!
Mas a vida é engraçada. Muitos deles viram irmãos, amigos e
familiares queridos seguirem esta profissão. Outros, muitos deles oriundos
daqueles que mais “assobiavam” casaram ou (re)fizeram as suas vidas com
professores e o discurso, claro está, com o decorrer dos anos, passou a ser
diferente! Nada como calçar os sapatos do outro.
Agora já dizem: o meu horário é flexível desde que cumpra;
faço muitas horas mas são pagas; trabalho ao fim de semana mas sou remunerado
por isso; tenho de estar disponível mas reconhecem; vou a uma reunião ou
formação mas as despesas são pagas; e fico-me por aqui, teria muitos exemplos
para acrescentar... E sim, concordo! É assim que deve ser! Quando prestamos
serviços à nossa entidade patronal, esta deve saber reconhecer e retribuir na
mesma proporção.
O professor, no seu dia a dia também faz isso tudo: está
disponível 16h por dia (alturas há em que é bem mais); trabalha todos os dias
em casa para a sua profissão, inclusive fins de semana; faz formação contínua;
vai trabalhar para longe da sua residência; mas fá-lo com o seu salário base
que, ainda por cima, viu emagrecer consideravelmente de 2006 a esta parte e, a
partir daí, a sua carreira foi para o brejo. Dizer que é reconhecido por isto
ou por aquilo é algo que um professor não pode dizer, infelizmente!
Neste momento, pode dizer-se que quem está nesta profissão
ou o faz por GOSTO ou então... ...
Só que o GOSTO, quando a balança está sempre em
desequilíbrio para o mesmo lado, satura e vai causando mossas aqui e acolá.
É pena que a EDUCAÇÃO esteja a ser tratada assim, com todo
este desmerecimento!
Feliz dia do professor na esperança de dias melhores e mais
auspiciosos! 🙏
Cristina Martins (docente no Agrupamento de Coronado e Castro)
sábado, 2 de outubro de 2021
E se pegássemos na caneta?
Eu sei lá bem por onde
começar… como vou encaixar todas estas palavras num texto que faça sentido? Eu não tenho jeito para esta coisa da
escrita. Já tentei uma vez, mas não correu lá muito bem por isso não voltei a tentar…. Ainda por cima até tenho alguma imaginação, mas depois não consigo pôr em palavras o que me vai na minha cabeça…. Esta minha cabeça que não se cala nem
por um bocadinho … por exemplo agora está a dizer-me “E se começasses com:
“ Acordei estremunhado, na
boca e na garganta tinha o sabor amargo da água do mar,
parecia que tinha engolido todo o seu sal…. Que sede! Não sabia bem o que ali fazia…. Tentei
lembrar-me como tinha ido ali parar. Doía-me o corpo
todo desde a cabeça até à ponta do dedo grande do pé esquerdo… e do direito
também! Tinha uma vaga memória de ter estado toda a noite numa
luta, mas não sabia já com quem ou com
o quê? A escuridão que ainda remanescia na minha memória já não existia. A
penumbra da noite tinha cedido o seu lugar ao sol que agora brilhava num céu azul cristalino
e me aquecia o corpo dorido. Avistei uma ave que voava lá no alto e
atravessava alegremente uma nuvem,
tão leve, tão graciosa… senti inveja de
toda aquela liberdade, de toda aquela despreocupação. Não pude deixar de pensar na indiferença com que me
sobrevoava, ocupada apenas com a sua própria existência. Nesse momento…´”
E não é que consegui! Se calhar essa coisa da escrita vai do começar. Um dia disseram-me isso: “Queres escrever,
pega na caneta e no papel e simplesmente começa a escrever. No
início parece que não sai nada que se aproveite, mas depois
ela começa a deslizar pelo papel e a magia acontece.” Afinal é como tudo, a pratica faz a mestria 😉
E a tua cabeça, o que é que te conta?
Envia-nos a tua história para podermos publicar na nossa página dedicada
aos autores do Agrupamento. Brevemente publicaremos as que já nos foram enviadas…
Podes também enviar por mail:
docastrobiblioteca@gmail.com
sexta-feira, 1 de outubro de 2021
MIBE 2021 - Mês Internacional da Biblioteca Escolar
Outubro é o Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE), uma celebração anual das bibliotecas escolares em todo o mundo, uma oportunidade para darem a conhecer o trabalho que desenvolvem e mostrarem que não são apenas um serviço, mas um centro nevrálgico vital nas escolas.
Em Portugal, o Dia da Biblioteca Escolar assinala-se na quarta segunda-feira do mês de outubro, em 2021, dia 25/10.
O tema do MIBE 2021 “Contos de fadas e contos tradicionais de todo o mundo” é baseado no tema da Conferência da IASL de 2021 “Uma rica tapeçaria de prática e pesquisa ao redor do mundo.” A expressão “Era uma vez…” transporta-nos imediatamente para o mundo mágico dos livros, através do qual partilhamos a vida de fadas, duendes e muito mais. Existem histórias que foram transmitidas há muito tempo, de geração em geração, e que nos ensinam sobre os valores humanos e a cultura. Vamos ligar-nos e aprender mais sobre diferentes países de todo o mundo, através das histórias.
Este ano, convidamos a pensar e celebrar a ligação entre livros, leitura, bibliotecas escolares, contos de fadas e contos tradicionais e nesse sentido lançamos o “Desafio 2021”.
Etapas do desafio:
1º Gravação de contos de fadas e contos tradicionais de todo o mundo em Podcast
Os contadores (alunos, professores, funcionários, famílias), individualmente ou em grupo (até 3 elementos), gravam um podcast com uma história maravilhosa ou tradicional e enviam-no, por mail, para a biblioteca: docastrobiblioteca@gmail.com até ao dia 18 de outubro.
2º Seleção dos 3 melhores podcasts
A biblioteca disponibiliza todos os podcasts no seu blogue e na página do agrupamento e promove a sua votação.
3º Atribuição dos prémios
No dia 25 de outubro – Dia Nacional da Biblioteca Escolar serão anunciados os vencedores.
Prémios – Cheque Fnac no valor de 10€
Todos os participantes receberão um certificado de participação.
Agarra este desafio e diverte-te a comemorar o Mês Internacional da Biblioteca Escolar!
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
Deus Cérebro - Inesgotável - Episódio 4 (Último)
Deus Cérebro - Inesgotável - Episódio 4 (Último)
A fusão entre cérebro humano e tecnologia já começou. Neurociência e cibernética unem-se para criar uma nova espécie ciborgue. Que impacto poderá ter uma nova espécie de humanos melhorados no próprio cérebro humano, criado e aperfeiçoado ao longo de milhões de anos? Passámos de uma espécie nómada de caçadores-recoletores a sedentários dependentes de aparelhos tecnológicos. Que consequências trazem os novos hábitos ao nosso cérebro? Só temos consciência de uma ínfima parte de 1% da diversidade de moléculas e ondas de energia que circulam à nossa volta e em nós. Mas temos um fator a nosso favor: somos verdadeiras máquinas do tempo. Será o cérebro humano um descodificador da realidade ou um mestre do artifício? Qual o lugar da consciência humana no Universo? Aquele que permanece o maior mistério do cérebro humano está ainda longe de ser descodificado. Apesar de todas as tentativas da ciência, chega-se sempre a um ponto em que o milagre acontece.
Clique aqui 👉Deus Cérebro - Inesgotável - Episódio 4 (Último)
Para ver os restantes episódios vai ao separador Cidadania e Desenvolvimento
O grandioso “Atelier” que é a ESCOLA! Autora: Cristina Martins - docente de Português e Francês no nosso Agrupamento
Uma das paixões que (ainda) me move! 💜💪🍀🦋🌹
Amanhã, será um grande dia - o início do ano letivo na maior
parte das escolas.
Como professora, é um marco importantíssimo e de grande
entusiasmo – o de acolher, novamente, aqueles que já eram meus alunos bem como
aqueles que o serão, este ano, pela primeira vez.
Sinalizo-o, convosco, com esta passagem do discurso que o
vice-almirante Henrique Gouveia e Melo fez, ontem, aquando da sua visita a uma
escola onde estudou.
“E vim encontrar paz aqui, neste Liceu. Essa paz foi-me
transmitida, muito pelos professores e é isso que vos quero dizer enquanto
professores. Os senhores são o verdadeiro fermento da evolução, a farinha são
os alunos“.
Este ano, para muitos professores, vários recomeços se
avizinham: novas escolas, novos locais, mas também novas dinâmicas, às quais se
associam outras ainda mais recentes, que resultam das transformações e
adaptações de que a Escola está a ser alvo, decorrentes de um mundo em
constantes progressos e alterações.
Para muitos (e também eu me incluo aí), o final do ano
letivo transato já foi um recomeço, um ir largando os “velhos trajes” para me
moldar aos “novos”. Estas duas semanas, têm sido a continuação desse trabalho,
uma aprendizagem constante, um manuseamento cada vez melhor, mas ainda a medo,
dos “utensílios” e da “matéria-prima” que nos foi chegando, para que todos se
encaixem, o melhor possível, nas “novas vestes” que alguém sonhou e que, no
terreno, cabe a nós, professores, preparar, cimentar e fazer acontecer. Tudo
isto, precisamente, porque TODOS OS NOSSOS ALUNOS IMPORTAM e para que
consigamos dar-lhes, a eles e aos seus pais/encarregados de educação, um
recomeço assente em Serenidade, Segurança, Equidade e muita Paz!
Um BOM ANO para todos os que, direta ou indiretamente, fazem
parte deste diverso e grandioso “Atelier” que é a ESCOLA!
Autora: Cristina Martins