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quinta-feira, 11 de novembro de 2021
O vírus da gentileza – Altamente contagioso
quarta-feira, 10 de novembro de 2021
Salvo pela Gentileza
Conta-se uma história de um empregado de refrigeração da Noruega. Certo dia, no final do turno de trabalho, foi inspecionar a câmara frigorífica. Inexplicavelmente, a porta fechou- se e ele ficou preso dentro da câmara. Bateu na porta com força, gritou por socorro, mas ninguém o ouviu, todos os outros empregados já tinham saído e regressado às suas casas e era impossível que alguém o pudesse ouvir. Já estava preso quase há cinco horas e bastante debilitado com a temperatura insuportável.
De repente a porta abriu-se e o segurança entrou na câmara e resgatou-o com vida.
Depois de ter sido salvo o empregado perguntou ao segurança porque é que este tinha aberto a porta da câmara se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho...
E ele explicou:
- Trabalho nesta empresa há 35 anos, centenas de empregados entram e saem daqui todos os dias e o Senhor é o único que me cumprimenta ao chegar de manhã e se despede de mim ao sair.
Hoje, pela manhã, disse “Bom dia” quando chegou. Entretanto não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter-lhe acontecido alguma coisa. Por isto procurei- o e encontrei-o...
Conclusão: gentileza gera gentileza
terça-feira, 9 de novembro de 2021
Quanta bondade e gentileza existe nos anjos das nossas vidas? E nós seremos anjos para alguém?
Os anjos são de carne e osso.
Os anjos são de carne e osso. Os olhos são grandes ou pequenos, amendoados às vezes ou às vezes rasgados, azuis ou verdes ou castanhos e às vezes pretos, mas são daqueles olhos que têm raízes na alma e nunca olham só para o lado de fora das coisas. Os olhos dos anjos veem por dentro do nosso corpo e atravessam a nossa pele e as nossas defesas para olhar por nós. Os olhos dos anjos trazem aquela luz que só a bondade dá e por isso nunca olham só por olhar e mesmo quando adormecem – os anjos também dormem – nunca fecham os olhos a quem a vida quer trancar na solidão ou na tristeza. Os anjos, mesmo quando adormecem, porque os anjos também dormem, velam o sono daqueles a quem a vida tirou o colo. Os anjos são de carne e osso e têm dois braços e duas pernas como toda a gente e também têm asas. Não se veem, mas sentem-se. Às vezes, porque nem sempre os nossos olhos conseguem ver aquilo que não se vê, pensamos que a brisa que nos despenteia é um sopro do vento, mas não é. É um anjo que anda perto. Os anjos têm um par de asas suplente para emprestar a quem traz as suas cansadas ou a quem perdeu as suas lá atrás, nos vendavais da vida, e são tão habilidosos a colocá-las nas nossas costas que o peso que carregávamos às costas desaparece e ficamos mais leves. Os anjos são de carne e osso e têm gargalhadas luminosas. Misturam-se na multidão para não darem nas vistas e poderem ajudar sem que as pessoas percebam. As pessoas têm a mania de dizer que não precisam de ajuda, sobretudo quando mais precisam. Há anjos que caminham depressa e outros devagar – alguns caminham uns centímetros acima do chão, mesmo quando deixam as asas em casa, porque quem aprende a voar nunca esquece, é como andar de bicicleta – mas, se nós pararmos, eles reparam e lá vem aquela brisa a passar-nos a mão no rosto e a dizer-nos que vai ficar tudo bem.
Texto: Elisabete Bárbara
Ilustração de Ankakus
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
Pequenos gestos, grandes resultados!
Hoje trazemos um vídeo, mais uma vez para cultivar o mote da
semana: “Gentileza” que passa por pensamento coletivo, solidariedade, olhar
para o outro e ver para além do visível.
Trata-se de uma curta-metragem da autoria de Ahmed
Elmatarawi que em apenas 3:52 minutos nos deixa uma mensagem poderosa e um
final surpreendente. Divirtam-se e claro, lembrem-se que gentileza gera
gentileza!
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
Desafio" E se pegássemos na caneta"
quinta-feira, 4 de novembro de 2021
Uma pequena história ternurenta para animar corações
O cuidador de corações
- O que é
que fazes?
- Sou
cuidador de corações.
- Cuidador
de corações?
- Sim.
- E o que é
que faz um cuidador de corações?
- Quando os
corações estão feridos ou magoados, precisam de alguém que os ouça. Eu ouço.
Precisam de ternura. A ternura ajuda a cicatrizar as feridas. Quando os
corações estão partidos, precisam de alguém que os ajude a apanhar os
bocadinhos que caem no fundo da alma. Eu ajudo. Quando os corações estão
pisados, precisam de alguém que lhes dê colo. Eu dou. Quando não conseguem
adormecer, eu embalo-os e conto-lhes histórias. Conto histórias do que será. Os
corações precisam de esperança… Quando os corações estão desanimados, eu abro o
meu e mostro-lhes que há sempre uma razão pela qual um coração tem de bater.
Elisabete Bárbara, in lado.a.lado
Ilustr. Charles H. Geilfus
terça-feira, 19 de outubro de 2021
“Desafio 2021” - Podcasts a concurso
Ora cá estão os concorrentes vencedores do desafio:
Depois de ouvires vota no teu podcast favorito.
As votações decorrem até às 24h00 do dia 25 de outubro
Boa sorte a todos!
podcast 1
A Lebre e a Tartaruga - Leitura de Sebastian Pérez - 8ºD
podcast 2
Cique aqui 👉"Alfaiatezinho Valente", leitura da Matilde Rodrigues, 6ºC1 nº11
podcast 3
Cique aqui 👉A Polegarzinha" leitura de Lara Gonçalves N°21 10°A
podcast 4
Cique aqui👇
O caldo de Pedra - leitura de Pedro Daniel Ferreira 6°A1 n°15 e irmã Ana Ferreira
podcast 5
Cique aqui👇
O patinho feio, leitura de Carolina Azevedo Carneiro, 8ºA1-n°3
podcast 6
Cique aqui 👉O Galo Cristalo, leitura do 6º A
podcast 7
Cique aqui👇
O Capuchinho Vermelho - Rodrigo Ferreira - 8ºD com familiares
podcast 8
Cique aqui👇
A polgarzinha " leitura de Rita Sousa e Isa Ferreira do 6°A1
segunda-feira, 11 de outubro de 2021
quinta-feira, 7 de outubro de 2021
terça-feira, 5 de outubro de 2021
Feliz dia do professor na esperança de dias melhores e mais auspiciosos! 🙏
Professores!
A minha profissão, aquela que abracei convicta do trabalho,
dos desafios e das horas extras (muitas) que lhe ofereceria se quisesse fazer
um trabalho que envolvesse e resultasse, ainda que minimamente nalguns casos,
para todos os meus alunos.
Já lá vão 26 anos e nunca ninguém me leu uma palavra de
queixume, revolta ou o que quer que seja, nas redes sociais. A minha luta é
outra e noutros locais! No entanto, há sempre uma primeira vez! Hoje, ao ler
esta notícia, não resisti à caneta e, da caneta até aqui, foi um saltinho.
Foram tantos anos a ouvir que eu era uma privilegiada e,
afinal, a profissão com privilégios acima da média e que incomoda muita gente,
poucos a querem ou nenhuns (a bem dizer). O que vale é que o tempo, esse
conselheiro magnífico, vai sempre repondo cada coisa no seu devido lugar.
Tantos e tantos conhecidos meus, ao longo destes anos, tentaram encetar
conversas acerca desta profissão com horários, férias, regalias e salários
extraordinários... tantos e tantos cidadãos desconhecidos destilaram veneno e
continuam a proferir comentários grosseiros e infundados em tudo o que seja
post ou página sobre o assunto... E falo dos conhecidos e desconhecidos, porque
os amigos (aqueles que fazem jus à verdadeira aceção da palavra) conhecem bem a
realidade e sabem bem do que a casa gasta...
Nos primeiros anos, ainda tentava argumentar e explicar as
imensas facetas/tarefas/dimensões subjacentes a esta profissão (atualmente, são
muitas mais e as “mãos” escasseiam para tanta medida)... depois, percebi que
estava “a bater no ceguinho” em vão e deixei-me disso, era a primeira a
concordar com eles. Assunto arrumado!
Mas a vida é engraçada. Muitos deles viram irmãos, amigos e
familiares queridos seguirem esta profissão. Outros, muitos deles oriundos
daqueles que mais “assobiavam” casaram ou (re)fizeram as suas vidas com
professores e o discurso, claro está, com o decorrer dos anos, passou a ser
diferente! Nada como calçar os sapatos do outro.
Agora já dizem: o meu horário é flexível desde que cumpra;
faço muitas horas mas são pagas; trabalho ao fim de semana mas sou remunerado
por isso; tenho de estar disponível mas reconhecem; vou a uma reunião ou
formação mas as despesas são pagas; e fico-me por aqui, teria muitos exemplos
para acrescentar... E sim, concordo! É assim que deve ser! Quando prestamos
serviços à nossa entidade patronal, esta deve saber reconhecer e retribuir na
mesma proporção.
O professor, no seu dia a dia também faz isso tudo: está
disponível 16h por dia (alturas há em que é bem mais); trabalha todos os dias
em casa para a sua profissão, inclusive fins de semana; faz formação contínua;
vai trabalhar para longe da sua residência; mas fá-lo com o seu salário base
que, ainda por cima, viu emagrecer consideravelmente de 2006 a esta parte e, a
partir daí, a sua carreira foi para o brejo. Dizer que é reconhecido por isto
ou por aquilo é algo que um professor não pode dizer, infelizmente!
Neste momento, pode dizer-se que quem está nesta profissão
ou o faz por GOSTO ou então... ...
Só que o GOSTO, quando a balança está sempre em
desequilíbrio para o mesmo lado, satura e vai causando mossas aqui e acolá.
É pena que a EDUCAÇÃO esteja a ser tratada assim, com todo
este desmerecimento!
Feliz dia do professor na esperança de dias melhores e mais
auspiciosos! 🙏
Cristina Martins (docente no Agrupamento de Coronado e Castro)