Perdoe e
Sorria
Todos
aspiramos à felicidade, as nossas vidas parecem uma corrida incessante para
atingir algo que está mesmo ali à frente, no entanto, parece que nunca lá
chegamos!
O que
motiva a nossa busca por algo que aparentemente nunca conquistamos?
Parece-me
que será a promessa que nos fazem, desde
tenra idade, de que se trata do paraíso, onde tudo é perfeito: nós, os nossos
familiares, as nossas casas, carros, roupas e corpos. E o embuste está
precisamente aí!
Se
olharmos para a lista de itens dos quais fazemos depender a nossa felicidade
podemos observar que a grande maioria deles são externos à nossa pessoa. Isto
significa que podemos ter uma série de coisas boas nas nossas vidas mas na ausência
de algum objeto ou de algum tipo de relação que consideremos importante,
estaremos incompletos e, por isso, a felicidade torna-se inviável…
Ao
longo da vida vamos colecionando momentos de prazer, chamamos-lhes os nossos
dias ou épocas mais felizes, que recordamos com saudade e que desejamos poder
reviver.
Todos
conhecemos pessoas que ficam presas nesses momentos do passado e, como simplesmente
não é possível reproduzir circunstâncias, impedem-se de viver o presente e
ficam incapacitadas de ver as oportunidades que lhes vão surgindo, deixando-as
passar ao lado, uma a seguir à outra.
Esta
frase faz-nos um convite simples. Ser feliz agora, independentemente das
circunstâncias. Desenvolver a capacidade de valorizar tudo aquilo que já existe
de bom na nossa vida. Ser grato por isso e permitir que o bem estar se instale dentro do nosso peito.
Encarar os desafios do dia-a-dia como oportunidade de aprendizagem e
crescimento pois a verdade é que todas as coisas “menos boas” que nos acontecem
acabam sempre por revelar aspetos positivos!
As
pessoas consideradas como as mais felizes do planeta têm alguns aspetos em
comum. Dizem que não necessitam de razões externas para se sentirem felizes,
simplesmente acordam e decidem que vão ser felizes, porque sim!
Todas
dizem ter sido as circunstâncias mais duras e mais adversas que serviram de
gatilho. Foi um despertar para o essencial.
No fim, tudo o que fica é o amor que se
deu e aquele que se recebeu.
Assim
sendo, talvez hoje seja um excelente dia para sorrir e ser feliz!
Mónica Loureiro
Mónica Loureiro
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