quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Entrando no espírito do Natal com o eco do Dia da Gentileza na EBS de Coronado e Castro...

 

Conto Redondo – EBS de Coronado e Castro

“GENTILEZA GERA PAZ, PAZ GERA GENTILEZA”

 

Havia uma aldeia longínqua onde reinava a paz e o povo vivia feliz e tranquilo. Uma noite, ouviu-se um barulho estranho “Brum” acompanhado de um enorme clarão.

A aldeia tinha sido bombardeada. (5.ºA)

             Os aldeões acordaram assustados com o barulho e foram à janela ver o que tinha acontecido.

Lá fora, no meio da poeira, avistaram três vultos.  

Em vez de cederem ao pânico, decidiram que era o momento de mostrar que a verdadeira força residia na união e na gentileza. (6.ºB)

            Os vultos eram nada mais nada menos do que três habitantes de uma aldeia vizinha que queriam conquistar terras para ficarem mais poderosos.

Os aldeões reuniram-se na praça destruída e perguntaram-lhes:

            - Por que é que destruíram a nossa aldeia? Deixem-nos viver em paz!

            - Paz? – disseram os três. – O que é a Paz? (5.ºC)

            - Vocês não sabem o que é a paz?!

            - Não, nós não sabemos! - exclamaram os vultos.

            - Então nós vamos explicar-vos: a paz é deixarem-nos viver felizes, sem conflitos. Entendem? A paz vem depois das tréguas. É o caminho para a liberdade.

            - Mas já faz muito tempo que vivemos em conflito na nossa aldeia. Já não temos mais nada para destruir – afirmaram os três invasores.  (5.ºB)

Os três invasores apontaram as armas aos aldeões, que saíram a correr a sete pés para dentro de suas casas.

Os minutos que se seguiram foram de grande tensão. No ar ouviam-se os disparos contínuos das armas e os gritos de terror que quebravam o silêncio da aldeia. Até que alguém saiu para confrontar os invasores e nunca mais foi visto… (7.ºA)

Então, os aldeões juntaram-se para procurar essa pessoa. Depois de algum tempo avistaram um outro vulto que disse:

- Eu venho em paz!

Os aldeões estranharam, mas foram ter com ele e alguém exclamou:

- Esta cara não me é estranha!...

Foi, então, que toda a gente reparou que o vulto era o aldeão desaparecido. Este contou tudo o que se passou no tempo em que viveu na outra aldeia e relatou todos os planos que os invasores tinham contra a aldeia. (6.ºA)

O aldeão referiu também que, na verdade, não queriam fazer uma guerra, mas o rei malvado, ganancioso, obrigou-os porque desejava ter um território maior.

Na aldeia da paz, lembraram-se que, já no passado, estas duas aldeias tiveram desavenças que se resolveram com muito diálogo de que resultou o “Tratado da Gentileza”. (8.ºD)

          Depois da assinatura desse tratado, a aldeia reconstruiu o seu território e nasceu uma nova era de paz que foi longa.

          Atualmente, a aldeia estava desejosa de saber os planos do rei malvado para se defender. Ficaram a saber que os inimigos tencionavam apresentar um suposto tratado de paz, oferecendo um vinho como sinal de confiança e reconciliação. No entanto, o aldeão sabia que as intenções não eram boas. O vinho era envenenado porque pretendiam dizimar toda a população e assim conquistar a aldeia. (8.ºC)

- A sério! Que audácia!

- Estou chocado!

- Mas que barbaridade é essa! - exclamaram os aldeões.

Os aldeões não ficaram por aqui. Reuniram o Conselho dos Anciões, no qual o aldeão anteriormente capturado participou, pois ninguém conhecia melhor a outra aldeia como ele e começaram a elaborar um plano para sabotar o plano da aldeia vizinha. O que ninguém sabia é que o aldeão era, na verdade, o Rei malvado e ganancioso… (8.ºB)

O rei malvado ouviu atentamente os planos dos aldeões para poder preparar as suas tropas. E fez isso, porque queria expandir a sua aldeia para se tornar num reino maior.

Quando acabou a reunião, o rei malvado saiu a correr e foi contar ao general do seu exército.                (6.ºD)

Mas, pelo caminho, mudou de ideias e foi ter com o verdadeiro aldeão que estava preso. Os dois conversaram longamente e o rei gabou-se das informações que tinha obtido. De seguida, o rei voltou à aldeia, durante a noite. Contudo, houve um aldeão que estava a vigiar o caminho do monarca, escondido em cima de uma árvore… (6.ºC)

Desconfiando de que aquele poderia não ser o aldeão desaparecido ou até um    aliado do rei malvado, o aldeão que havia vigiado o caminho do rei, continuou a vigiá-lo durante dias e noites, sem ninguém se aperceber e recolhendo toda a informação que julgava pertinente para esclarecer todas as suas suspeitas.

Até que uma noite decidiu agir… (8.ºA)

          Seguiu o rei até à aldeia vizinha. Lá, descobriu que o homem que julgava ser o seu amigo, era, na realidade, o invasor! Chocado, o aldeão regressa a casa e procura o Conselho de Anciões. Apresenta todas as informações e provas que recolheu durante as suas horas de vigia. Depois de ouvir o espião, o Conselho decide elaborar um plano para iludir o rei malvado. (7.ºB)

          Decidiram convidar o falso aldeão para um lanche com o objetivo de o pôr ao corrente do plano de defesa contra os invasores da aldeia vizinha. Mal o Rei chegou, foi recebido pelo Conselho de Anciões que, prontamente, o pôs ao corrente dos seus planos. O que o Rei não sabia era que este encontro não passava de uma manobra de diversão, criada pelos seus inimigos para resgatar o verdadeiro aldeão. (7.ºC)   

         Entretanto, surge um estranho vestido de Romeiro que surpreende uns e outros. Ao Rei Malvado, esta figura faz lembrar um certo prisioneiro; aos aldeões, este misterioso vulto recorda alguém querido. No tumulto das dúvidas, um corajoso ancião ergue-se e pergunta:

       - Quem és tu?

        O Romeiro, num profundo silêncio, aponta para o velho, esquecido e desrespeitado “Tratado da Gentileza”. (11.ºA)

                          Após este gesto, o Conselho apercebeu-se que aquele era o aldeão desaparecido.

        No meio desta confusão, o Fidalgo, fiel amigo do Rei, entra atrapalhado e diz:

        - Senhor, fuja daqui! Eles sabem do seu plano!

        - Como?!- questiona-o, achando aquilo uma barbaridade.

        - O senhor tem sido vigiado por um aldeão desta aldeia.

        O rei, apercebendo-se de que não é uma brincadeira, foge desesperado.

        Com isto, o Conselho entra em grande azáfama. (9ºA)

        Ao redor, a multidão murmura baixinho, em expectativa, enquanto todo o Conselho toca no "Tratado da Gentileza" com uma delicadeza comovente. Nesse instante, uma criança surge, com o seu andar desajeitado e um olhar curioso, aproximando-se sem cerimónia. Ela observa a cena e pergunta:

        - Posso ler o Tratado? (7.ºD)

        - Não, o Tratado contém assuntos confidenciais e complexos para uma criança da tua faixa etária!    – exclamou o representante do Conselho.

        Revoltada com a decisão, a criança de uma forma sorrateira, retira, com toda a delicadeza e audácia, o Tratado da mesa. Para não ser apanhada, foge com ele para o ler. Porém, verifica que não concorda com bastantes assuntos que estão lá escritos, decidindo rasgar o documento. (9.ºC)

          Enquanto a pequena e ingénua criança rasgava aquele importante papel em pequenos e numerosos pedacinhos, o representante do Conselho, finalmente, dava-se conta da situação inimaginável:

         - Maldição! O Tratado desapareceu! – exclamou o representante, levantando-se da sua grande poltrona, olhando com indignação para o local onde outrora se encontrava localizado, ou seja, no final da extensa mesa. (9ºD)

              O representante do Conselho dos Anciões apercebe-se do rastro de papéis deixado pela floresta. Notando que se tratava do restante do pergaminho, decide seguir o caminho que levaria à criança.

              Chama a atenção da cavalaria:

              - Dix! Sant’Ana de Valdevês! Vejam o que se passou. – exclamou o representante com um ar pálido e desesperado.

              - O que mais se temia aconteceu… A maldição reapareceu e o castigo sucedeu! (9.ºB)

             O cenário era de terror! A criança fora carbonizada, restando só as cinzas. A cavalaria, à procura de vestígios do tratado, misturou as cinzas com pedaços que restavam do pergaminho. Subitamente, por um ato de magia, tudo se transformou numa Fénix, que voou em direção à aldeia. (11.ºB)

              À medida que voaaaaava, a Fénix libertava penas que geravam catástrofe por onde passavam, pois queimavam tudo o que tocavam. Ao depararem-se com este cenário, os aldeões exclamaram:

             - Precisamos de agir antes que toda a aldeia seja queimada!

             - Como podemos reverter o feitiço?

             Subitamente, uma pena dourada e reluzente cai, precisamente, em cima da mesa onde outrora tivera sido assinado o Tratado da Gentileza. Então, o representante do Conselho diz:

             - Já sei o que havemos de fazer! Este é o sinal! Com esta pena iremos reescrever um novo Tratado! (12.ºA)

             Assim, o representante do Conselho, com luvas especiais para não se queimar, pegou na pena dourada e mágica da Fénix e começou a reescrever o Tratado da Gentileza. A pobre criança não podia ter sido sacrificada em vão!

             Agora só faltava a concordância do rei da outra aldeia para restabelecer a paz e a harmonia que outrora reinara nas aldeias. (10.ºB)

             Preparavam-se para ir em busca do consentimento do rei, quando, de repente, surge uma mulher. Gritos de desespero e aflição são a única coisa que entoa na sala. Gisela, nome da mulher em questão, era a mãe da sacrificada criança e estava determinada a fazer com que a morte do seu amado filho não tivesse sido em vão. A pobre mulher revela, então, que a criança era, na verdade, fruto de um amor proibido vivido com o rei da aldeia vizinha há uns anos, criança essa que o Rei nem era sabedor da sua existência. Esta afirmava ser a única capaz de fazer com que o Rei assinasse o Tratado.

             E assim, com o rosto lavado em lágrimas, foi em busca do Rei. Assim que a viu, o rosto do Rei iluminou-se e vieram-lhe à memória lembranças passadas. Sentiu-se perplexo assim que lhe foi contado que o filho, cuja existência desconhecia, havia morrido. Ao olhar o rosto de Gisela, já não agia como um Rei malvado e ganancioso, mas sim como um enamorado que faria de tudo pela mulher que um dia amara e pelo filho, fruto desse amor. Movido pelo amor (porque convenhamos, não há ato de maior demonstração de amor do que a cedência), este decidiu assinar o Tratado da Gentileza em honra do seu, agora, falecido filho.

             De repente, a sala silenciou-se com a entrada inesperada de uma criança, estranhamente idêntica à sacrificada, envolta em penas de Fénix. 

           Todos os presentes compreenderam a mensagem - a Gentileza é capaz de devolver o Bem ao Mundo: Gentileza gera Paz, Paz gera Gentileza! (10.ºA)

Trabalho coletivo realizado nas aulas de Português

 

segunda-feira, 13 de maio de 2024

𝗖𝗼𝗻𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗟𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗱𝗮 𝗧𝗿𝗼𝗳𝗮

Na passada quinta-feira, 9 de maio, fomos à Biblioteca Municipal Prof. Dr. António Cruz para participar na final do Concurso Municipal de Leitura da Trofa 2024..

Divididos pelos 1º, 2º e 3º ciclo e secundário, 24 alunos disputaram a fase final. 12 alunos do nosso agrupamento prestaram provas com um nível de excelência admirável. Todos estiveram à altura do desafio, tendo-se preparado com muito cuidado. Trouxemos para "casa" 7 prémios e o coração cheio!
Parabéns a todos!
























quarta-feira, 8 de maio de 2024

"Contos com Reflexão"

 

O projeto "Contos com Reflexão", veio às nossas escolas e bibliotecas dinamizar sessões de motivação para a leitura para os alunos de 1º ciclo, 5º ano e 7º ano.

A promoção da leitura é um investimento diário que procuramos fazer de diversas formas. Com a brilhante ajuda do Dr. Alfredo Leite, os nossos alunos estiveram a absorver novas abordagens, refrescantes e inovadoras de compreender a importância da leitura para as nossas vidas e a urgência de integrar este hábito no nosso quotidiano!

 



Desejamos que todos tenham levado consigo mais uma semente que faça germinar belos frutos…. Neste caso belas leituras!!

 

 

 “Com os “Contos com Reflexão", estamos a construir uma geração mais informada, reflexiva e preparada para os desafios do futuro.”

Alfredo Leite do Projeto Mundo Brilhante