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sexta-feira, 7 de março de 2025
quinta-feira, 6 de março de 2025
Carnaval na EB do Castro
Na passada sexta-feira, dia 28 de fevereiro
celebramos o CARNAVAL, na Escola Básica do Castro, como manda a tradição. Foi
um final de manhã diferente do habitual na nossa escola!
Muitos foram os alunos, assistentes operacionais e
professores que contribuíram com boa disposição, animação, criatividade,
imaginação, audácia e… muito mistério! E assim criamos mais um momento
memorável!
Parabéns a todos os participantes!
sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
Doces Leituras na Biblioteca da Escola Básica do Castro
No dia 13 de dezembro tivemos partilhas de leitura na
Biblioteca do Castro. Entre pais/Encarregados de Educação e filhos trocaram-se
palavras em forma de poemas, contos, peças de teatro e canções de Natal.
Palavras com sabor a amor e doçura que só os elos familiares lhes atribuem.
Palavras que saem das páginas adormecidas dos livros que habitam as estantes da
biblioteca e se transformam em magia, ganhando vida e percorrendo o caminho
entre professores, alunos/filhos e EE/pais, que assim se unem num propósito
comum: o de cultivar valores, aprofundar sentimentos e ampliar consciências.
A atividade teve lugar na Biblioteca Escolar, às
18h00, e contou com a apresentação de diversos momentos pelos alunos do 7º ano
e respetivos pais/EE.
Os alunos do 7º A1 iniciaram a sessão com a leitura expressiva do poema “Balada na Neve”, de Augusto Gil, complementada por um texto original escrito por uma aluna.
Em seguida, cantaram em conjunto duas canções: “O Abecedário Francês” e o tema natalício “Père Noël frappe à la porte”. O momento musical culminou com a interpretação da canção “Voilà”, na voz de uma aluna, acompanhada à guitarra por um colega da turma.
A turma do 7º B1 apresentou uma dramatização criativa
que destacou símbolos e referências culturais e civilizacionais da França, com
um toque de humor que encantou os presentes.
Já os alunos do 7º C1 colocaram em cena uma
dramatização da obra “O Cavaleiro da Dinamarca”, de Sophia de Mello Breyner
Andresen, recriando com grande sensibilidade o ambiente mágico do Natal. Este
momento foi uma verdadeira celebração da literatura enquanto ferramenta
essencial para criar mundos imaginários e significativos, permitindo aos alunos
explorar a riqueza da escrita de Sophia e os valores universais presentes na
narrativa.
O evento contou ainda com a participação especial dos
pais e encarregados de educação, que apresentaram três momentos com textos
natalícios repletos de mensagens que cultivam os valores essenciais da
humanidade, reforçando o espírito de partilha e união desta época festiva.
A atividade destacou, mais uma vez, a importância da
leitura e da dramatização no desenvolvimento da criatividade, do pensamento
crítico e da sensibilidade cultural, valores essenciais na formação dos jovens.
Todos os alunos, assim como os pais e encarregados de
educação, estão de parabéns pelo empenho, entusiasmo e responsabilidade
demonstrados, que contribuíram para o sucesso deste evento enriquecedor.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
terça-feira, 7 de janeiro de 2025
quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
Entrando no espírito do Natal com o eco do Dia da Gentileza na EBS de Coronado e Castro...
Conto Redondo – EBS de Coronado e Castro
“GENTILEZA GERA PAZ, PAZ GERA GENTILEZA”
Havia uma
aldeia longínqua onde reinava a paz e o povo vivia feliz e tranquilo. Uma
noite, ouviu-se um barulho estranho “Brum” acompanhado de um enorme clarão.
A aldeia tinha sido
bombardeada. (5.ºA)
Os aldeões acordaram assustados com o barulho e foram à janela ver o que
tinha acontecido.
Lá fora, no meio da poeira, avistaram três
vultos.
Em vez de cederem ao pânico, decidiram que era o
momento de mostrar que a verdadeira força residia na união e na gentileza. (6.ºB)
Os vultos eram nada mais nada menos do que três habitantes de uma aldeia
vizinha que queriam conquistar terras para ficarem mais poderosos.
Os aldeões reuniram-se na praça destruída e
perguntaram-lhes:
- Por que é que destruíram a nossa aldeia? Deixem-nos viver em paz!
- Paz? – disseram os três. – O que é a Paz? (5.ºC)
- Vocês não sabem o que é a paz?!
- Não, nós não sabemos! - exclamaram os vultos.
- Então nós vamos explicar-vos: a paz é deixarem-nos viver felizes, sem
conflitos. Entendem? A paz vem depois das tréguas. É o caminho para a
liberdade.
- Mas já faz muito tempo que vivemos em conflito na nossa aldeia. Já não
temos mais nada para destruir – afirmaram os três invasores. (5.ºB)
Os três
invasores apontaram as armas aos aldeões, que saíram a correr a sete pés para
dentro de suas casas.
Os
minutos que se seguiram foram de grande tensão. No ar ouviam-se os disparos
contínuos das armas e os gritos de terror que quebravam o silêncio da aldeia.
Até que alguém saiu para confrontar os invasores e nunca mais foi visto… (7.ºA)
Então,
os aldeões juntaram-se para procurar essa pessoa. Depois de algum tempo avistaram
um outro vulto que disse:
-
Eu venho em paz!
Os
aldeões estranharam, mas foram ter com ele e alguém exclamou:
-
Esta cara não me é estranha!...
Foi,
então, que toda a gente reparou que o vulto era o aldeão desaparecido. Este
contou tudo o que se passou no tempo em que viveu na outra aldeia e relatou
todos os planos que os invasores tinham contra a aldeia. (6.ºA)
O aldeão referiu também
que, na verdade, não queriam fazer uma guerra, mas o rei malvado, ganancioso,
obrigou-os porque desejava ter um território maior.
Na aldeia da paz,
lembraram-se que, já no passado, estas duas aldeias tiveram desavenças que se
resolveram com muito diálogo de que resultou o “Tratado da Gentileza”. (8.ºD)
Depois da assinatura desse tratado, a
aldeia reconstruiu o seu território e nasceu uma nova era de paz que foi longa.
Atualmente, a aldeia estava desejosa
de saber os planos do rei malvado para se defender. Ficaram a saber que os inimigos
tencionavam apresentar um suposto tratado de paz, oferecendo um vinho como
sinal de confiança e reconciliação. No entanto, o aldeão sabia que as intenções
não eram boas. O vinho era envenenado porque pretendiam dizimar toda a
população e assim conquistar a aldeia. (8.ºC)
- A sério! Que audácia!
- Estou chocado!
- Mas que barbaridade é
essa! - exclamaram os aldeões.
Os aldeões não ficaram por aqui. Reuniram o Conselho dos Anciões, no qual o aldeão anteriormente capturado participou, pois ninguém conhecia melhor a outra aldeia como ele e começaram a elaborar um plano para sabotar o plano da aldeia vizinha. O que ninguém sabia é que o aldeão era, na verdade, o Rei malvado e ganancioso… (8.ºB)
O rei malvado ouviu
atentamente os planos dos aldeões para poder preparar as suas tropas. E fez
isso, porque queria expandir a sua aldeia para se tornar num reino maior.
Quando acabou a reunião,
o rei malvado saiu a correr e foi contar ao general do seu exército. (6.ºD)
Mas, pelo caminho, mudou
de ideias e foi ter com o verdadeiro aldeão que estava preso. Os dois
conversaram longamente e o rei gabou-se das informações que tinha obtido. De
seguida, o rei voltou à aldeia, durante a noite. Contudo, houve um aldeão que
estava a vigiar o caminho do monarca, escondido em cima de uma árvore… (6.ºC)
Desconfiando de que
aquele poderia não ser o aldeão desaparecido ou até um aliado do rei malvado, o aldeão que havia
vigiado o caminho do rei, continuou a vigiá-lo durante dias e noites, sem
ninguém se aperceber e recolhendo toda a informação que julgava pertinente para
esclarecer todas as suas suspeitas.
Até que uma noite decidiu
agir… (8.ºA)
Seguiu o rei até à aldeia vizinha.
Lá, descobriu que o homem que julgava ser o seu amigo, era, na realidade, o
invasor! Chocado, o aldeão regressa a casa e procura o Conselho de Anciões. Apresenta
todas as informações e provas que recolheu durante as suas horas de vigia.
Depois de ouvir o espião, o Conselho decide elaborar um plano para iludir o rei
malvado. (7.ºB)
Decidiram convidar o falso aldeão
para um lanche com o objetivo de o pôr ao corrente do plano de defesa contra os
invasores da aldeia vizinha. Mal o Rei chegou, foi recebido pelo Conselho de
Anciões que, prontamente, o pôs ao corrente dos seus planos. O que o Rei não sabia
era que este encontro não passava de uma manobra de diversão, criada pelos seus
inimigos para resgatar o verdadeiro aldeão. (7.ºC)
Entretanto, surge um estranho vestido de Romeiro que
surpreende uns e outros. Ao Rei Malvado, esta figura faz lembrar um certo
prisioneiro; aos aldeões, este misterioso vulto recorda alguém querido. No
tumulto das dúvidas, um corajoso ancião ergue-se e pergunta:
-
Quem és tu?
O
Romeiro, num profundo silêncio, aponta para o velho, esquecido e desrespeitado
“Tratado da Gentileza”. (11.ºA)
Após este gesto, o Conselho apercebeu-se que aquele era o
aldeão desaparecido.
No meio desta confusão, o Fidalgo, fiel
amigo do Rei, entra atrapalhado e diz:
- Senhor, fuja daqui! Eles sabem do seu
plano!
- Como?!- questiona-o, achando aquilo uma
barbaridade.
- O senhor tem sido vigiado por um
aldeão desta aldeia.
O rei, apercebendo-se de que não é uma
brincadeira, foge desesperado.
Com isto, o Conselho entra em grande
azáfama. (9ºA)
Ao redor, a multidão murmura baixinho,
em expectativa, enquanto todo o Conselho toca no "Tratado da
Gentileza" com uma delicadeza comovente. Nesse instante, uma criança
surge, com o seu andar desajeitado e um olhar curioso, aproximando-se sem
cerimónia. Ela observa a cena e pergunta:
- Posso ler o Tratado? (7.ºD)
-
Não, o Tratado contém assuntos confidenciais e complexos para uma criança da
tua faixa etária! – exclamou o
representante do Conselho.
Revoltada com a decisão, a criança de
uma forma sorrateira, retira, com toda a delicadeza e audácia, o Tratado da
mesa. Para não ser apanhada, foge com ele para o ler. Porém, verifica que não
concorda com bastantes assuntos que estão lá escritos, decidindo rasgar o
documento. (9.ºC)
Enquanto a pequena e ingénua criança rasgava
aquele importante papel em pequenos e numerosos pedacinhos, o representante do
Conselho, finalmente, dava-se conta da situação inimaginável:
- Maldição! O Tratado desapareceu! – exclamou o representante, levantando-se da sua grande poltrona, olhando com indignação para o local onde outrora se encontrava localizado, ou seja, no final da extensa mesa. (9ºD)
O representante do Conselho dos Anciões
apercebe-se do rastro de papéis deixado pela floresta. Notando que se tratava
do restante do pergaminho, decide seguir o caminho que levaria à criança.
Chama a atenção da cavalaria:
- Dix! Sant’Ana de Valdevês! Vejam
o que se passou. – exclamou o representante com um ar pálido e desesperado.
- O que mais se temia aconteceu… A
maldição reapareceu e o castigo sucedeu! (9.ºB)
O cenário era de terror! A criança
fora carbonizada, restando só as cinzas. A cavalaria, à procura de vestígios do
tratado, misturou as cinzas com pedaços que restavam do pergaminho. Subitamente,
por um ato de magia, tudo se transformou numa Fénix, que voou em direção à
aldeia. (11.ºB)
À medida que voaaaaava, a Fénix
libertava penas que geravam catástrofe por onde passavam, pois queimavam tudo o
que tocavam. Ao depararem-se com este cenário, os aldeões exclamaram:
- Precisamos de agir antes que
toda a aldeia seja queimada!
- Como podemos reverter o feitiço?
Subitamente, uma pena dourada e
reluzente cai, precisamente, em cima da mesa onde outrora tivera sido assinado
o Tratado da Gentileza. Então, o representante do Conselho diz:
- Já sei o que havemos de fazer! Este é o
sinal! Com esta pena iremos reescrever um novo Tratado! (12.ºA)
Assim, o representante do
Conselho, com luvas especiais para não se queimar, pegou na pena dourada e
mágica da Fénix e começou a reescrever o Tratado da Gentileza. A pobre criança
não podia ter sido sacrificada em vão!
Agora só faltava a concordância do
rei da outra aldeia para restabelecer a paz e a harmonia que outrora reinara
nas aldeias. (10.ºB)
Preparavam-se para ir em busca do
consentimento do rei, quando, de repente, surge uma mulher. Gritos de desespero
e aflição são a única coisa que entoa na sala. Gisela, nome da mulher em
questão, era a mãe da sacrificada criança e estava determinada a fazer com que
a morte do seu amado filho não tivesse sido em vão. A pobre mulher revela,
então, que a criança era, na verdade, fruto de um amor proibido vivido com o
rei da aldeia vizinha há uns anos, criança essa que o Rei nem era sabedor da sua
existência. Esta afirmava ser a única capaz de fazer com que o Rei assinasse o Tratado.
E assim, com o rosto lavado em
lágrimas, foi em busca do Rei. Assim que a viu, o rosto do Rei iluminou-se e
vieram-lhe à memória lembranças passadas. Sentiu-se perplexo assim que lhe foi
contado que o filho, cuja existência desconhecia, havia morrido. Ao olhar o
rosto de Gisela, já não agia como um Rei malvado e ganancioso, mas sim como um
enamorado que faria de tudo pela mulher que um dia amara e pelo filho, fruto
desse amor. Movido pelo amor (porque convenhamos, não há ato de maior demonstração
de amor do que a cedência), este decidiu assinar o Tratado da Gentileza em
honra do seu, agora, falecido filho.
De repente, a sala silenciou-se com a entrada inesperada de uma criança, estranhamente idêntica à sacrificada, envolta em penas de Fénix.
Todos os presentes compreenderam a
mensagem - a Gentileza é capaz de devolver o Bem ao Mundo: Gentileza gera Paz,
Paz gera Gentileza! (10.ºA)
Trabalho coletivo realizado nas aulas de
Português