quarta-feira, 24 de novembro de 2021

«Isto também é comigo!» PÚBLICO na Escola

«Isto também é comigo!» é uma iniciativa da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e do jornal PÚBLICO, através do projeto de Educação para os Media — PÚBLICO na Escola —, que pretende dar voz aos alunos e ajudá-los a tomar consciência do que acontece à sua volta. Todos os meses, todos os alunos do 9.º ao 12.º ano são convidados a exprimirem a sua opinião, por escrito, sobre o que mais lhes chamou a atenção no jornal PÚBLICO. Os alunos selecionam uma publicação do PÚBLICO que lhes tenha despertado a atenção, durante o mês em que participam na iniciativa, em formato impresso ou online (artigo, vídeo, fotografia, infografia, podcast) e escrevem um texto de opinião, com o máximo de 300 palavras, sobre o que selecionaram. Até à última sexta-feira do mês seguinte à participação dos alunos, será publicado o texto selecionado pelo júri, nas plataformas digitais do PÚBLICO na Escola e da RBE e respetivas redes sociais.

As Regras de Participação encontram-se no documento em anexo. Se quiseres participar envia o teu texto para o mail da BE: docastrobiblioteca@gmail.com. Se precisares de ajuda vem à biblioteca!  


sábado, 20 de novembro de 2021

José Saramago, prémio Nobel da Literatura



Faria hoje 99 anos. Homenagem ao escritor José Saramago, prémio nobel da literatura.

Lemos, desenhamos, ouvimos ler a história "A Maior Flor do Mundo" de José Saramago.




E aqui fica uma animação da história para delícia de todos



 



sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Celebração do dia da Gentileza na escola Básica de Alvarelhos

 Hoje vivemos  um momento muito especial na Escola Básica do Castro. Juntamo-nos todos para celebrar a Gentileza. Demos início a esta atividade há algumas semanas. Alunos e professores leram uma história e viram um vídeo sobre atos de gentileza. Debateram a importância de cuidarmos uns dos outros e contribuíram com mandamentos de Gentileza. Desse contributo nasceram os 10 mandamentos que queremos ver plasmados no nosso dia-a-dia. Escreveram também mensagens de gentileza e elogios em corações para oferecer. Os alunos do 2º ciclo coordenados pela Professora Argentina criaram um hino para cantar hoje, e muitas vezes mais, para que se torne parte de nós, porque todos desejamos contribuir para uma escola onde os valores da humanidade passam da palavra para a prática.

A verdade é que hoje pudemos sentir que a gentileza é de facto contagiosa e que quando a praticamos ficamos todos mais leves, mais confiantes, mais atenciosos, mais felizes. 

Ficam aqui os registos da nossa celebração que foi tão mágica, apesar do nevoeiro, havia muito sol e muita luz a brilhar!

Parte 1 - Mensagem e Mandamentos


 

                          Parte 2 - Troca de corações



                           Parte 3 - Hino da Gentileza







Dia Mundial da Gentileza


Gentileza, bondade ou qualquer outro valor dentro desta categoria deveria ser tão natural que não necessitasse de ser relembrado, nem implicar esforço.

Ter um gesto de gentileza é tão simples, no entanto parece que andamos a amealhá-los e a guardá-los para ocasiões “especiais”… e que ocasiões são essas, se não o momento presente?

Há uma sensação de estranheza, de desconforto, de embaraço na oferta de gestos de delicadeza e gentileza a desconhecidos ou pessoas que não nos sejam tão chegadas pois há o cultivo da desconfiança, uma instigação do medo e da necessidade de proteção como se a qualquer momento pudéssemos ser atacados.

Quando se trata daqueles que nos são mais próximos, a justificação já é outra. Achamos que não é preciso, afinal não vão a lado nenhum… (será?) Ou alimentamos a crença que se tratarmos demasiado bem vamos “estragar”  ou vai abusar e “portar-se mal” ou tornar-se muito exigente. Mais uma vez estamos a confundir acarinhar com permitir abuso, amar com dar licença para cobrança, dar com consentir exigência…etc

Mas não será que estamos só a arranjar desculpas para não colocarmos atenção nos outros porque desenvolvemos um individualismo e uma falsa independência em que nos privamos das necessidades mais básicas de carinho, ternura, cuidado, atenção porque priorizamos outros valores, dedicando-lhes o nosso tempo. E, no entanto, se fizermos uma avaliação, concluímos que não nos trazem nada de significativo, só valor material que rapidamente se torna obsoleto ou uma sobrecarga ou estatuto que de tão efémero até parece fantasia (e é!) Prazeres transitórios e vazios de calor!

E se hoje em vez de olharmos superficialmente, víssemos verdadeiramente o outro. E se procurássemos sentir como podemos contribuir com um pequeno gesto de gentileza ou bondade. Uma palavra, um pouco de atenção, de escuta ativa, um abraço, um sorriso, um olhar de reconhecimento, um convite para café, uma flor, um bilhete, uma mensagem carinhosa, um agradecimento… Meu Deus, é tão simples cuidar um pouco de quem nos rodeia. E quanto mais observamos, mais claro se torna que estamos todos a precisar destes cuidados, mas orgulhosamente continuamos a dizer: “Estou bem!” quando na verdade estamos a dizer “Eu estou a tentar aguentar-me!” … até ao dia…

Nunca como hoje tivemos tantos confortos e bens materiais e nunca como hoje tivemos tantos seres doentes emocionalmente por privação do essencial: amor, cuidado, atenção, respeito, reconhecimento, afeto, ternura… Se não nos cuidarmos, que buraco vamos continuar a cavar? Na verdade, o que estamos a fazer quando somos delicados e gentis é a plantar nos corações um calorzinho que nos permite lidar com as circunstâncias do dia-adia, por vezes tão desafiantes, com um pouco mais de leveza.

Então hoje vamos fazer a diferença, olhar para o lado, sorrir para um colega, escolher palavras bonitas, espalhar um pouco de magia….

Mónica Loureiro




 

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Salvo pela Gentileza

 

Conta-se uma história de um empregado de refrigeração da Noruega. Certo dia, no final do turno de trabalho, foi inspecionar a câmara frigorífica. Inexplicavelmente, a porta fechou- se e ele ficou preso dentro da câmara. Bateu na porta com força, gritou por socorro, mas ninguém o ouviu, todos os outros empregados já tinham saído e regressado às suas casas e era impossível que alguém o pudesse ouvir. Já estava preso quase há cinco horas e bastante debilitado com a temperatura insuportável.

De repente a porta abriu-se e o segurança entrou na câmara e resgatou-o com vida.

Depois de ter sido salvo o empregado perguntou ao segurança porque é que este tinha aberto a porta da câmara se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho...

E ele explicou:

- Trabalho nesta empresa há 35 anos, centenas de empregados entram e saem daqui todos os dias e o Senhor é o único que me cumprimenta ao chegar de manhã e se despede de mim ao sair.

Hoje, pela manhã, disse “Bom dia” quando chegou. Entretanto não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter-lhe acontecido alguma coisa. Por isto procurei- o e encontrei-o...

Conclusão: gentileza gera gentileza






terça-feira, 9 de novembro de 2021

Quanta bondade e gentileza existe nos anjos das nossas vidas? E nós seremos anjos para alguém?

 

Os anjos são de carne e osso.

 

Os anjos são de carne e osso. Os olhos são grandes ou pequenos, amendoados às vezes ou às vezes rasgados, azuis ou verdes ou castanhos e às vezes pretos, mas são daqueles olhos que têm raízes na alma e nunca olham só para o lado de fora das coisas. Os olhos dos anjos veem por dentro do nosso corpo e atravessam a nossa pele e as nossas defesas para olhar por nós. Os olhos dos anjos trazem aquela luz que só a bondade dá e por isso nunca olham só por olhar e mesmo quando adormecem – os anjos também dormem – nunca fecham os olhos a quem a vida quer trancar na solidão ou na tristeza. Os anjos, mesmo quando adormecem, porque os anjos também dormem, velam o sono daqueles a quem a vida tirou o colo. Os anjos são de carne e osso e têm dois braços e duas pernas como toda a gente e também têm asas. Não se veem, mas sentem-se. Às vezes, porque nem sempre os nossos olhos conseguem ver aquilo que não se vê, pensamos que a brisa que nos despenteia é um sopro do vento, mas não é. É um anjo que anda perto. Os anjos têm um par de asas suplente para emprestar a quem traz as suas cansadas ou a quem perdeu as suas lá atrás, nos vendavais da vida, e são tão habilidosos a colocá-las nas nossas costas que o peso que carregávamos às costas desaparece e ficamos mais leves. Os anjos são de carne e osso e têm gargalhadas luminosas. Misturam-se na multidão para não darem nas vistas e poderem ajudar sem que as pessoas percebam. As pessoas têm a mania de dizer que não precisam de ajuda, sobretudo quando mais precisam. Há anjos que caminham depressa e outros devagar – alguns caminham uns centímetros acima do chão, mesmo quando deixam as asas em casa, porque quem aprende a voar nunca esquece, é como andar de bicicleta – mas, se nós pararmos, eles reparam e lá vem aquela brisa a passar-nos a mão no rosto e a dizer-nos que vai ficar tudo bem.

 

Texto: Elisabete Bárbara

 

 

Ilustração de Ankakus



segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Pequenos gestos, grandes resultados!

  

Hoje trazemos um vídeo, mais uma vez para cultivar o mote da semana: “Gentileza” que passa por pensamento coletivo, solidariedade, olhar para o outro e ver para além do visível.

Trata-se de uma curta-metragem da autoria de Ahmed Elmatarawi que em apenas 3:52 minutos nos deixa uma mensagem poderosa e um final surpreendente. Divirtam-se e claro, lembrem-se que gentileza gera gentileza!




sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Desafio" E se pegássemos na caneta"

Queridos escritores e leitores, É com muita alegria que partilhamos o resultado do desafio de escrita "E se pegássemos na caneta " - 1ª edição Ao todo recebemos 47 textos de docentes e de alunos de todos os ciclos de ensino. Textos criativos, divertidos, mais simples ou mais complexos que partiram todos de 6 palavrinhas apenas! Desejamos muito que se tenham divertido a criar as vossas histórias e que todos se deleitem a ler o que escreveram... Brevemente lançaremos um novo desafio para que todos aqueles que queiram repetir a experiência o possam fazer e aqueles que não tiveram oportunidade de participar agora o possam fazer... Deixamos uma pequena pista.... Este cheirava a mar, o próximo vai cheirar a canela...

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Uma pequena história ternurenta para animar corações

O cuidador de corações


- O que é que fazes?

- Sou cuidador de corações.

- Cuidador de corações?

- Sim.

- E o que é que faz um cuidador de corações?

- Quando os corações estão feridos ou magoados, precisam de alguém que os ouça. Eu ouço. Precisam de ternura. A ternura ajuda a cicatrizar as feridas. Quando os corações estão partidos, precisam de alguém que os ajude a apanhar os bocadinhos que caem no fundo da alma. Eu ajudo. Quando os corações estão pisados, precisam de alguém que lhes dê colo. Eu dou. Quando não conseguem adormecer, eu embalo-os e conto-lhes histórias. Conto histórias do que será. Os corações precisam de esperança… Quando os corações estão desanimados, eu abro o meu e mostro-lhes que há sempre uma razão pela qual um coração tem de bater.


Elisabete Bárbara, in lado.a.lado

Ilustr. Charles H. Geilfus