quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

No Dia dos Namorados, "Declara-te ao Planeta"!!




No Dia dos Namorados, "Declara-te ao Planeta"

#LoveEarth - desafio até 16 de fevereiro



 

O Dia de São Valentim, popularmente conhecido como Dia dos Namorados, é uma data especial, comemorada em Portugal no dia 14 de fevereiro, em que se celebra o amor.

 

São, por isso, frequentes neste dia declarações de amor dirigidas a uma “cara-metade”, com o objetivo de elogiar, cuidar e demonstrar todo o carinho e apreço que temos por essa pessoa. Mas…e se a tua cara-metade for, não uma pessoa, mas sim o Planeta Terra? O que gostarias de lhe dizer e/ou prometer?

Inspirados nos Lenços dos Namorados, típicos da região do Minho, o Programa Eco Escolas | ABAE convida todos os alunos e respetivas famílias a celebrar este dia e a promover a sensibilização de todos para a importância de cuidar do nosso Planeta e adotar comportamentos cada vez mais sustentáveis.

Porque quem ama, cuida!

O desafio é simples: Declara-te ao Planeta!

Faz um desenho e escreve uma quadra dedicados ao Planeta Terra.

Partilha o teu trabalho através das redes sociais (facebook, instagram), usando o hashtag #LoveEarth.

Podem participar no desafio, até dia 17 de fevereiro.

Qualquer pessoa pode particípar!

Nota:

Prémios para a rede Eco-Escolas:

Serão premiados os melhores trabalhos que sejam submetidos na plataforma Eco-Escolas, pelo(a) professor(a) coordenador(a)

Assim podem enviar os vossos trabalhos até dia 16 de fevereiro de 2021 para que o  coordenador Eco-Escolas Josecruz520@aecc.me consiga submeter os trabalhos recebidos no dia 17 de fevereiro de 2021.

Cada escola poderá submeter até 20 trabalhos. Atividade #EcoEscolasFicaEmCasa



 

Abraço de José Luís Peixoto

 


José Luís Peixoto diz excerto de ABRAÇO



sábado, 6 de fevereiro de 2021

Porto de Abrigo pela autora Paula Moreira

 


Por Paula Moreira (professora no nosso Agrupamento)

Porto de Abrigo foi criado com um único objetivo: homenagear um homem, um Pai.
Um Pai para quem não há limites no amor, na perseverança, no exemplo.
Um homem que partiu para África, onde trabalhou, fez a tropa, encontrou a sua vocação e o seu amor. Em África, cresceu, cultivou a amizade, constituiu família, foi feliz. Viu a harmonia, a união entre famílias, vizinhos, entre povos, até que a guerra deitou tudo a perder. Sentiu medo, desespero, revolta. Viveu o ódio, a guerra, a morte. Este é um livro marcado pela luta, mas também pela coragem e pela esperança.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

O que nos move? texto de Bertrand Russell

 

O que nos move?

Procuramos o quê?

Buscamos o que queremos?

Um texto maravilhoso de Bertrand Russell, um dos mais influentes matemáticos, filósofos, ensaístas, historiadores e lógicos que viveram no século XX.

“Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram minha vida: o anseio pelo amor, a busca pelo conhecimento e uma dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Essas paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em  curso, instável, por sobre o profundo oceano de angústia, chegando às raias do desespero.

Busquei o amor, primeiro, porque ele produz êxtase – um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. O busquei, ainda, porque o amor nos liberta da solidão – essa solidão terrível através da qual nossa trêmula perceção observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e sem vida.  Busquei-o, finalmente, porque vi na união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas imaginavam. Isso foi o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para a vida humana, foi isso que – afinal – encontrei.

Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu alcancei.

Amor e conhecimento, até ao ponto em que são possíveis, me levaram para o alto, rumo aos céus. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressore



s, velhos desvalidos a construir um fardo para seus filhos, e todo o mundo da solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria ser a vida humana. Anseio por afastar o mal, mas não posso, e também sofro.

Eis  o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.”

Bertrand Russell (1872-1970), no prólogo da sua autobiografia, "What I have lived for"