Quem te
ama, não te agride!
No Dia dos Namorados, "Declara-te ao Planeta"
#LoveEarth - desafio até 16 de fevereiro
O Dia de São Valentim, popularmente conhecido como Dia
dos Namorados, é uma data especial, comemorada em Portugal no dia 14 de
fevereiro, em que se celebra o amor.
São, por isso, frequentes neste dia declarações de amor
dirigidas a uma “cara-metade”, com o objetivo de elogiar, cuidar e demonstrar
todo o carinho e apreço que temos por essa pessoa. Mas…e se a tua cara-metade
for, não uma pessoa, mas sim o Planeta Terra? O que gostarias de lhe
dizer e/ou prometer?
Inspirados nos Lenços dos Namorados, típicos da
região do Minho, o Programa Eco Escolas | ABAE convida todos os alunos e
respetivas famílias a celebrar este dia e a promover a sensibilização de todos
para a importância de cuidar do nosso Planeta e adotar comportamentos cada vez
mais sustentáveis.
Porque quem ama, cuida!
O desafio é simples: Declara-te ao Planeta!
Faz um desenho e escreve uma quadra dedicados
ao Planeta Terra.
Partilha o teu trabalho através das redes sociais (facebook,
instagram), usando o hashtag #LoveEarth.
Podem participar no desafio, até dia 17 de fevereiro.
Qualquer pessoa pode particípar!
Nota:
Prémios para a rede Eco-Escolas:
Serão premiados os melhores trabalhos que sejam submetidos
na plataforma Eco-Escolas, pelo(a) professor(a) coordenador(a)
Assim podem enviar os vossos trabalhos até dia 16 de
fevereiro de 2021 para que o coordenador
Eco-Escolas Josecruz520@aecc.me consiga submeter os trabalhos recebidos
no dia 17 de fevereiro de 2021.
Cada escola poderá submeter até 20 trabalhos. Atividade
#EcoEscolasFicaEmCasa
Por Paula
Moreira (professora no nosso Agrupamento)
Porto de Abrigo foi
criado com um único objetivo: homenagear um homem, um Pai.
Um Pai para quem não há limites no amor, na perseverança, no exemplo.
Um homem que partiu para África, onde trabalhou, fez a tropa, encontrou a sua
vocação e o seu amor. Em África, cresceu, cultivou a amizade, constituiu
família, foi feliz. Viu a harmonia, a união entre famílias, vizinhos, entre
povos, até que a guerra deitou tudo a perder. Sentiu medo, desespero, revolta.
Viveu o ódio, a guerra, a morte. Este é um livro marcado pela luta, mas também
pela coragem e pela esperança.
No Tempo
Em Que Festejavam O Dia Dos Meus Anos
Poema de Fernando Pessoa (Álvaro Campos)
O que nos move?
Procuramos o quê?
Buscamos o que queremos?
Um texto maravilhoso de Bertrand Russell, um
dos mais influentes matemáticos, filósofos, ensaístas, historiadores e lógicos
que viveram no século XX.
“Três paixões, simples, mas
irresistivelmente fortes, governaram minha vida: o anseio pelo amor, a busca
pelo conhecimento e uma dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Essas
paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso, instável, por sobre o profundo oceano
de angústia, chegando às raias do desespero.
Busquei o amor, primeiro, porque ele produz
êxtase – um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da
minha vida por umas poucas horas dessa alegria. O busquei, ainda, porque o amor
nos liberta da solidão – essa solidão terrível através da qual nossa trêmula perceção
observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e sem vida. Busquei-o, finalmente, porque vi na união do
amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os
poetas imaginavam. Isso foi o
que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para a vida humana, foi
isso que – afinal – encontrei.
Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu
queria compreender o coração dos homens. Gostaria de saber por que cintilam as
estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número permanece
acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu alcancei.
Amor e conhecimento, até ao ponto em que são possíveis, me levaram para o alto, rumo aos céus. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressore
Eis o
que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom
grado, tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.”
Bertrand Russell (1872-1970), no prólogo da sua
autobiografia, "What I have lived for"