Bom dia queridos leitores e leitoras, escritores e escritoras, artistas e criativos. Hoje queremos partilhar convosco as árvores de Natal que os meninos e alunos do pré-escolar e do 1º ciclo criaram a partir da história que lhes fomos contar, no âmbito da Animação da Leitura: “O ratinho atrevido”, uma história de Natal que fala dos valores da família, da união mas também da proteção ambiental e do cuidado para com todos os seres vivos. Estamos de coração cheio pelos lindos trabalhos que recebemos e que não podemos deixar de agradecer e de partilhar com todos. Muitos parabéns a todos os pequenos artistas que sob a orientação das suas estrelas guias 😉 deram largas à imaginação.
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
Concurso de Mandalas
Durante o 1º período e no âmbito do POPTE alguns alunos
foram pintando mandalas para participarem num concurso que lançamos para
eleição da mandala pintada com mais cuidado e atenção.
A mandala é, originalmente, um círculo que contém em seu
interior desenhos de formas geométricas, figuras humanas e cores variadas. A
palavra mandala significa círculo. A mandala ajuda na concentração e no desenvolvimento
da atenção. Tem um poder apaziguador e para além disso exercita a criatividade
e o poder de decisão ao lidar com a escolha de cores e padrões geométricos
distintos.
Desta maneira, a mandala vem sendo utilizada para
tratamentos em patologias como défice de atenção, depressão, stress e como
terapia ocupacional.
Assim sendo, deixamos aqui as 11 mandalas que estão a
concurso e pedimos a todos que as apreciem e votem na vossa preferida. Desde já
agradecemos a participação de todos!
Mandala 1
Mandala 2
Mandala 3
Mandala 4
Mandala 5
Mandala 6
Mandala 7
Mandala 8
Mandala 9
Mandala 10
Mandala 11
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
E se pegássemos na caneta? desafio 2
Boa tarde.
Estamos na última semana de aulas e o Natal aproxima-se rapidamente. Esta é uma época em que as histórias sabem tão bem e alimentam o espírito de magia e encantamento. O desafio "E se pegássemos na caneta?" trouxe-nos algumas dessas histórias que vamos divulgar a partir de hoje. Desejamos que gostem e que aproveitem para as ler em sala de aula ou em família. Hoje deixamos a história do 8ºB1 que nos aqueceu o coração. Que possa fazer o mesmo pelos vossos!
Boas leituras e até breve!
Texto com as ideias dos alunos da
turma 8B1.
(A)PRENDA COM
GENTILEZA
O Natal aproximava-se a passos largos.
Faltavam apenas alguns dias para o Pai Natal começar a entrega dos
presentes, por isso andava muito atarefado.
Ainda tinha muito que fazer e não podia perder tempo. Recebera cartas,
muitas cartas, dos meninos de todo o Mundo e mais uma vez não queria
desiludi-los. Tinha conseguido arranjar tudo o que eles lhe pediam.
- Estou tão cansado! – comentava ele, enquanto se recostava
confortavelmente na cadeira, - felizmente, está tudo pronto!
Bocejou profundamente e adormeceu.
Mas o sono durou pouco tempo, porque uma voz esganiçada fê-lo acordar
sobressaltado:
- Pai Natal! Pai Natal! – Era o Pombo-Correio que lhe trazia notícias de
todos os lugares do mundo.
- Pai Natal! Acorde!
- O quê? Quem? – perguntou, estremunhado.
Sou eu, Pai Natal, é mais uma carta!
O quê? Uma carta, agora?
- Encontrei-a na floresta, a sul!
Mas… como pudeste esquecer-te?
- Não sei – respondeu, cabisbaixo. – Eu percorri todos os lugares, como
sempre faço e, para lhe dizer a verdade, acho muito estranho não a ter visto
antes. A não ser que…
- A não ser que … o quê? – perguntou o Pai Natal, ligeiramente zangado.
- A não ser que tenha sido colocada só agora! – respondeu, com prontidão,
o Pombo-Correio.
- Hum! Acho que tens razão! – admitiu o Pai Natal, cofiando a barba e já
mais calmo. – Deixa ver. Vamos lá ler a carta.
E apressadamente abriu o envelope, pois queria ainda satisfazer o pedido
daquela criança atrasada. Mas quando começou a ler, ficou muito pálido.
- O quê?!
- O que foi Pai Natal? Por que razão está assim?
O Pai Natal emudeceu. Mas o Pombo insistia:
- O que se passa?
– Vou precisar de ajuda… de muita ajuda! – murmurou o Pai
Natal, olhando as estrelas através da janela,
enquanto pensava.
– Ajuda para quê, Pai Natal? – perguntava o Pombo-Correio,
abanando a cauda, cada vez mais
impaciente.
– Esta carta é da Gentileza e eu vou ter de fazer o que
ela me pede. É muitíssimo importante.
– Gentileza?! E quem é essa tal de Gentileza que se
atrasa no envio do correio? – questionou o Pombo.
Gentileza, as
crianças serão mais felizes, mais solidárias e até vão valorizar mais os
presentes que recebem! – disse o Pai Natal.
– Tenho uma excelente ideia! – exclamou o Pombo – podemos pedir apoio às Fadas da
Floresta Encantada. Elas vão ajudar-nos. Para terem poderes, as fadas têm que
ser gentis, por isso valorizam muito a Gentileza…
– De facto, com a ajuda das Fadas, a tarefa não será tão difícil! É isso mesmo, amigo, por
favor, vai chamá-las! – pediu o Pai Natal, mais entusiasmado.
O Pombo voou e em pouco tempo chegou à floresta das
Fadas.
Chamou-as e fez-lhes o pedido.
As Fadas da Floresta Encantada ouviram gentilmente o
Pombo e seguiram-no até à casa do Pai Natal, cheias de vontade de ajudar. Em
pouco tempo, o enorme saco de presentes estava reorganizado e, para espanto de
todos, a carga tinha exatamente
o mesmo peso!
– Vejam – disse, animado, o Pai Natal - a Gentileza não
pesa a quem a dá, mas terá um peso inestimável para quem a recebe! Obrigado,
queridas Fadas!
– De nada, Pai Natal, foi um gosto enorme – disseram, em
coro, as fadas.
– Já agora, Pai Natal, qual foi o motivo do atraso da
Gentileza? – perguntou o Pombo-Correio, um pouco intrigado.
– Ah! Ela explica isso na carta! Tem andado muito ocupada.
Numa roda-viva! Ela não quer ser esquecida, por isso, faz questão de estar em
todos os lugares onde as pessoas aprendem e crescem. Olha, ainda há dias esteve
na Escola do Castro, em Alvarelhos, onde todos a receberam em festa e trataram
muito bem! Oh,oh,oh! Que maravilha!
FIM
FELIZ NATAL!
sexta-feira, 26 de novembro de 2021
E se pegássemos na caneta - 2ª edição
Conforme prometido, o desafio
E se pegássemos na caneta?
está de volta!
Desta feita o tema é, claro está, o Natal!
E o desafio é ligeiramente diferente….
Deverão continuar a história cujo início vos propomos e ainda incluir nela as seguintes 5 palavras:
carga, difícil,
ideia, cauda, janela
Enviem-nos os vossos textos até ao dia 10 de dezembro para termos tempo de fazer a divulgação. Ficamos ansiosamente a aguardar a magia produzida pelas vossas canetas, e desejamos que mais uma vez se divirtam!
Os texto devem ser enviados para : docastrobiblioteca@gmail .com
O início da história está aqui em baixo e num ficheiro word que encontras no Teams, na equipa das bibliotecas.
O Natal aproximava-se a passos largos.
Faltavam apenas alguns dias para o Pai Natal começar a entrega dos
presentes, por isso andava muito atarefado.
Ainda tinha muito que fazer e não podia perder tempo. Recebera cartas,
muitas cartas, dos meninos de todo o Mundo e mais uma vez não queria
desiludi-los. Tinha conseguido arranjar tudo o que eles lhe pediam.
- Estou tão cansado! – comentava ele, enquanto se recostava
confortavelmente na cadeira, - felizmente, está tudo pronto!
Bocejou profundamente e adormeceu.
Mas o sono durou pouco tempo, porque uma voz esganiçada fê-lo acordar
sobressaltado:
- Pai Natal! Pai Natal! – Era o Pombo-Correio que lhe trazia notícias de
todos os lugares do mundo.
- Pai Natal! Acorde!
- O quê? Quem? – perguntou, estremunhado.
Sou eu, Pai Natal, é mais uma carta!
O quê? Uma carta, agora?
- Encontrei-a na floresta, a sul!
Mas… como pudeste esquecer-te?
- Não sei – respondeu, cabisbaixo. – Eu percorri todos os lugares, como
sempre faço e, para lhe dizer a verdade, acho muito estranho não a ter visto
antes. A não ser que…
- A não ser que … o quê? – perguntou o Pai Natal, ligeiramente zangado.
- A não ser que tenha sido colocada só agora! – respondeu, com prontidão,
o Pombo-Correio.
- Hum! Acho que tens razão! – admitiu o Pai Natal, cofiando a barba e já
mais calmo. – Deixa ver. Vamos lá ler a carta.
E apressadamente abriu o envelope, pois queria ainda satisfazer o pedido
daquela criança atrasada. Mas quando começou a ler, ficou muito pálido.
- O quê?!
- O que foi Pai Natal? Por que razão está assim?
O Pai Natal emudeceu. Mas o Pombo insistia:
- O que se passa?
- ……
quarta-feira, 24 de novembro de 2021
«Isto também é comigo!» PÚBLICO na Escola
«Isto também é comigo!» é uma iniciativa da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e do jornal PÚBLICO, através do projeto de Educação para os Media — PÚBLICO na Escola —, que pretende dar voz aos alunos e ajudá-los a tomar consciência do que acontece à sua volta. Todos os meses, todos os alunos do 9.º ao 12.º ano são convidados a exprimirem a sua opinião, por escrito, sobre o que mais lhes chamou a atenção no jornal PÚBLICO. Os alunos selecionam uma publicação do PÚBLICO que lhes tenha despertado a atenção, durante o mês em que participam na iniciativa, em formato impresso ou online (artigo, vídeo, fotografia, infografia, podcast) e escrevem um texto de opinião, com o máximo de 300 palavras, sobre o que selecionaram. Até à última sexta-feira do mês seguinte à participação dos alunos, será publicado o texto selecionado pelo júri, nas plataformas digitais do PÚBLICO na Escola e da RBE e respetivas redes sociais.
As Regras de Participação
encontram-se no documento em anexo. Se quiseres participar envia o teu texto
para o mail da BE: docastrobiblioteca@gmail.com.
Se precisares de ajuda vem à biblioteca!
sábado, 20 de novembro de 2021
José Saramago, prémio Nobel da Literatura
Lemos, desenhamos, ouvimos ler a história "A Maior Flor do Mundo" de José Saramago.
E aqui fica uma animação da história para delícia de todos
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
Celebração do dia da Gentileza na escola Básica de Alvarelhos
Hoje vivemos um momento muito especial na Escola Básica do Castro. Juntamo-nos todos para celebrar a Gentileza. Demos início a esta atividade há algumas semanas. Alunos e professores leram uma história e viram um vídeo sobre atos de gentileza. Debateram a importância de cuidarmos uns dos outros e contribuíram com mandamentos de Gentileza. Desse contributo nasceram os 10 mandamentos que queremos ver plasmados no nosso dia-a-dia. Escreveram também mensagens de gentileza e elogios em corações para oferecer. Os alunos do 2º ciclo coordenados pela Professora Argentina criaram um hino para cantar hoje, e muitas vezes mais, para que se torne parte de nós, porque todos desejamos contribuir para uma escola onde os valores da humanidade passam da palavra para a prática.
A verdade é que hoje pudemos sentir que a gentileza é de facto contagiosa e que quando a praticamos ficamos todos mais leves, mais confiantes, mais atenciosos, mais felizes.
Ficam aqui os registos da nossa celebração que foi tão mágica, apesar do nevoeiro, havia muito sol e muita luz a brilhar!
Parte 1 - Mensagem e Mandamentos
Parte 2 - Troca de corações
Parte 3 - Hino da Gentileza
Dia Mundial da Gentileza
Gentileza, bondade ou qualquer outro valor dentro desta
categoria deveria ser tão natural que não necessitasse de ser relembrado, nem
implicar esforço.
Ter um gesto de gentileza é tão simples, no entanto parece
que andamos a amealhá-los e a guardá-los para ocasiões “especiais”… e que
ocasiões são essas, se não o momento presente?
Há uma sensação de estranheza, de desconforto, de embaraço
na oferta de gestos de delicadeza e gentileza a desconhecidos ou pessoas que
não nos sejam tão chegadas pois há o cultivo da desconfiança, uma instigação do
medo e da necessidade de proteção como se a qualquer momento pudéssemos ser
atacados.
Quando se trata daqueles que nos são mais próximos, a
justificação já é outra. Achamos que não é preciso, afinal não vão a lado
nenhum… (será?) Ou alimentamos a crença que se tratarmos demasiado bem vamos
“estragar” ou vai abusar e “portar-se
mal” ou tornar-se muito exigente. Mais uma vez estamos a confundir acarinhar
com permitir abuso, amar com dar licença para cobrança, dar com consentir
exigência…etc
Mas não será que estamos só a arranjar desculpas para não
colocarmos atenção nos outros porque desenvolvemos um individualismo e uma
falsa independência em que nos privamos das necessidades mais básicas de
carinho, ternura, cuidado, atenção porque priorizamos outros valores,
dedicando-lhes o nosso tempo. E, no entanto, se fizermos uma avaliação,
concluímos que não nos trazem nada de significativo, só valor material que
rapidamente se torna obsoleto ou uma sobrecarga ou estatuto que de tão efémero
até parece fantasia (e é!) Prazeres transitórios e vazios de calor!
E se hoje em vez de olharmos superficialmente, víssemos
verdadeiramente o outro. E se procurássemos sentir como podemos contribuir com
um pequeno gesto de gentileza ou bondade. Uma palavra, um pouco de atenção, de
escuta ativa, um abraço, um sorriso, um olhar de reconhecimento, um convite
para café, uma flor, um bilhete, uma mensagem carinhosa, um agradecimento… Meu
Deus, é tão simples cuidar um pouco de quem nos rodeia. E quanto mais
observamos, mais claro se torna que estamos todos a precisar destes cuidados, mas
orgulhosamente continuamos a dizer: “Estou bem!” quando na verdade estamos a
dizer “Eu estou a tentar aguentar-me!” … até ao dia…
Nunca como hoje tivemos tantos confortos e bens materiais e
nunca como hoje tivemos tantos seres doentes emocionalmente por privação do
essencial: amor, cuidado, atenção, respeito, reconhecimento, afeto, ternura… Se
não nos cuidarmos, que buraco vamos continuar a cavar? Na verdade, o que
estamos a fazer quando somos delicados e gentis é a plantar nos corações um
calorzinho que nos permite lidar com as circunstâncias do dia-adia, por vezes
tão desafiantes, com um pouco mais de leveza.
Então hoje vamos fazer a diferença, olhar para o lado,
sorrir para um colega, escolher palavras bonitas, espalhar um pouco de magia….
Mónica Loureiro
quinta-feira, 11 de novembro de 2021
O vírus da gentileza – Altamente contagioso
quarta-feira, 10 de novembro de 2021
Salvo pela Gentileza
Conta-se uma história de um empregado de refrigeração da Noruega. Certo dia, no final do turno de trabalho, foi inspecionar a câmara frigorífica. Inexplicavelmente, a porta fechou- se e ele ficou preso dentro da câmara. Bateu na porta com força, gritou por socorro, mas ninguém o ouviu, todos os outros empregados já tinham saído e regressado às suas casas e era impossível que alguém o pudesse ouvir. Já estava preso quase há cinco horas e bastante debilitado com a temperatura insuportável.
De repente a porta abriu-se e o segurança entrou na câmara e resgatou-o com vida.
Depois de ter sido salvo o empregado perguntou ao segurança porque é que este tinha aberto a porta da câmara se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho...
E ele explicou:
- Trabalho nesta empresa há 35 anos, centenas de empregados entram e saem daqui todos os dias e o Senhor é o único que me cumprimenta ao chegar de manhã e se despede de mim ao sair.
Hoje, pela manhã, disse “Bom dia” quando chegou. Entretanto não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter-lhe acontecido alguma coisa. Por isto procurei- o e encontrei-o...
Conclusão: gentileza gera gentileza