quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Histórias de e para os alunos de 5º ano da EB de Castro

 

No dia 17 pela manhãzinha entraram com pezinhos de lã na biblioteca. O brilho da curiosidade nos olhos e os sorrisos, ainda que escondidos por de trás das máscaras, transpareciam para quem quisesse vê-los… e porquê?

Porque vinham ouvir histórias! E as histórias são sempre de encantar, sobretudo no Natal, sobretudo quando se vive o ambiente de festividade mas sobretudo quando contadas por aqueles que trilham o mesmo caminho da descoberta desta coisa que é ser aluno.

O 5ºA1 recebeu duas histórias contadas e encenadas por alunos do 5ºC1.

O 5ºB1 recebeu duas histórias contadas e encenadas por alunos do 5ºA1.

e o

5º C1 recebeu duas histórias contadas e encenadas por alunos do 5ºB1.

Todas estas histórias e outras foram trabalhadas na disciplina de Português. Que bom que é quando aquilo que acontece na sala de aula atravessa paredes para contagiar e motivar para que novas iniciativas… Muito obrigada a todos!







terça-feira, 21 de dezembro de 2021

“Leitura em Movimento – Vós(z) aos textos” - ESPECIAL NATAL

 Neste final do 1º período, o Leitura em Movimento contou com o empenho e a colaboração de todos. Alunos, professores e técnicos da ação educativa renderam-se à Festa da Palavra, da Dramatização e da Música e a magia aconteceu

 

Tanto a escola de S. Romão como a de Castro, nestes últimos dias que antecedem a 1ª interrupção das atividades letivas, foram embevecidas de serenidade, aconchego e espírito natalícios, através das agradáveis leituras preparadas e oferecidas nas suas mais variadas formas, para receber o Natal.

 

A escola também passa por aqui, por envolver todos nestes pequenos grandes gestos, nestes pequenos grandes passos que acarinham e projetam os gostos, a criatividade, a inspiração e a individualidade de cada um.

 

Ficamos todos muito mais ricos com o contributo e as ousadias de cada um.

 

Fica um cheirinho do registo fotográfico possível e de alguns vídeos que deixam no ar vestígios do ambiente vivido por estes dias.

 

Dizem que o Natal é das crianças

Por isso, para que todos o vivamos nesse espírito, desejamos profundamente que, neste Natal, todos regressemos à Fé da nossa infância.

 

São os votos de todos quantos dinamizaram e participaram neste Leitura em Movimento Especial Natal.



















segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Animação da Leitura ao pré-escolar e 1º ciclo

Bom dia queridos leitores e leitoras, escritores e escritoras, artistas e criativos. Hoje queremos partilhar convosco as árvores de Natal que os meninos e alunos do pré-escolar e do 1º ciclo criaram a partir da história que lhes fomos contar, no âmbito da Animação da Leitura: O ratinho atrevido, uma história de Natal que fala dos valores da família, da união mas também da proteção ambiental e do cuidado para com todos os seres vivos. Estamos de coração cheio pelos lindos trabalhos que recebemos e que não podemos deixar de agradecer e de partilhar com todos. Muitos parabéns a todos os pequenos artistas que sob a orientação das suas estrelas guias 😉 deram largas à imaginação.











sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Concurso de Mandalas

 

Durante o 1º período e no âmbito do POPTE alguns alunos foram pintando mandalas para participarem num concurso que lançamos para eleição da mandala pintada com mais cuidado e atenção.  

A mandala é, originalmente, um círculo que contém em seu interior desenhos de formas geométricas, figuras humanas e cores variadas. A palavra mandala significa círculo. A mandala ajuda na concentração e no desenvolvimento da atenção. Tem um poder apaziguador e para além disso exercita a criatividade e o poder de decisão ao lidar com a escolha de cores e padrões geométricos distintos.

Desta maneira, a mandala vem sendo utilizada para tratamentos em patologias como défice de atenção, depressão, stress e como terapia ocupacional.

Assim sendo, deixamos aqui as 11 mandalas que estão a concurso e pedimos a todos que as apreciem e votem na vossa preferida. Desde já agradecemos a participação de todos!


Mandala 1



Mandala 2



Mandala 3



Mandala 4



Mandala 5



Mandala 6



Mandala 7



Mandala 8



Mandala 9



Mandala 10



Mandala 11




segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

E se pegássemos na caneta? desafio 2

 Boa tarde.

Estamos na última semana de aulas e o Natal aproxima-se rapidamente. Esta é uma época em que as histórias sabem tão bem e alimentam o espírito de magia e encantamento. O desafio "E se pegássemos na caneta?" trouxe-nos algumas dessas histórias que vamos divulgar a partir de hoje. Desejamos que gostem e que aproveitem para as ler em sala de aula ou em família. Hoje deixamos a história do 8ºB1 que nos aqueceu o coração. Que possa fazer o mesmo pelos vossos! 

Boas leituras e até breve!












Molduras de natal para fotos pngTexto com as ideias dos alunos da turma 8B1.

 

(A)PRENDA COM GENTILEZA

 

O Natal aproximava-se a passos largos.

Faltavam apenas alguns dias para o Pai Natal começar a entrega dos presentes, por isso andava muito atarefado.

Ainda tinha muito que fazer e não podia perder tempo. Recebera cartas, muitas cartas, dos meninos de todo o Mundo e mais uma vez não queria desiludi-los. Tinha conseguido arranjar tudo o que eles lhe pediam.

- Estou tão cansado! – comentava ele, enquanto se recostava confortavelmente na cadeira, - felizmente, está tudo pronto!

Bocejou profundamente e adormeceu.

Mas o sono durou pouco tempo, porque uma voz esganiçada fê-lo acordar sobressaltado:

- Pai Natal! Pai Natal! – Era o Pombo-Correio que lhe trazia notícias de todos os lugares do mundo.

- Pai Natal! Acorde!

- O quê? Quem? – perguntou, estremunhado.

Sou eu, Pai Natal, é mais uma carta!

O quê? Uma carta, agora?

- Encontrei-a na floresta, a sul!

Mas… como pudeste esquecer-te?

- Não sei – respondeu, cabisbaixo. – Eu percorri todos os lugares, como sempre faço e, para lhe dizer a verdade, acho muito estranho não a ter visto antes. A não ser que…

- A não ser que … o quê? – perguntou o Pai Natal, ligeiramente zangado.

- A não ser que tenha sido colocada só agora! – respondeu, com prontidão, o Pombo-Correio.

- Hum! Acho que tens razão! – admitiu o Pai Natal, cofiando a barba e já mais calmo. – Deixa ver. Vamos lá ler a carta.

E apressadamente abriu o envelope, pois queria ainda satisfazer o pedido daquela criança atrasada. Mas quando começou a ler, ficou muito pálido.

- O quê?!

- O que foi Pai Natal? Por que razão está assim?

O Pai Natal emudeceu. Mas o Pombo insistia:

- O que se passa?

– Vou precisar de ajuda… de muita ajuda! – murmurou o Pai Natal, olhando as estrelas através da janela, enquanto pensava.

– Ajuda para quê, Pai Natal? – perguntava o Pombo-Correio, abanando a cauda, cada vez mais impaciente.

– Esta carta é da Gentileza e eu vou ter de fazer o que ela me pede. É muitíssimo importante.

– Gentileza?! E quem é essa tal de Gentileza que se atrasa no envio do correio? – questionou o Pombo.

– A Gentileza é um do sentimentos mais nobres que qualquer pessoa pode ter, especialmente as crianças! Ela está a queixar-se de ser uma qualidade quase em extinção e, por isso, pede para que seja colocada junto de cada prenda que eu vou entregar no dia de Natal. Assim, diz a

Molduras de natal para fotos pngGentileza, as crianças serão mais felizes, mais solidárias e até vão valorizar mais os presentes que recebem! – disse o Pai Natal.

– Tenho uma excelente ideia! – exclamou o Pombo – podemos pedir apoio às Fadas da Floresta Encantada. Elas vão ajudar-nos. Para terem poderes, as fadas têm que ser gentis, por isso valorizam muito a Gentileza…

– De facto, com a ajuda das Fadas, a tarefa não será tão difícil! É isso mesmo, amigo, por favor, vai chamá-las! – pediu o Pai Natal, mais entusiasmado.

O Pombo voou e em pouco tempo chegou à floresta das Fadas.

Chamou-as e fez-lhes o pedido.

As Fadas da Floresta Encantada ouviram gentilmente o Pombo e seguiram-no até à casa do Pai Natal, cheias de vontade de ajudar. Em pouco tempo, o enorme saco de presentes estava reorganizado e, para espanto de todos, a carga tinha exatamente o mesmo peso!

– Vejam – disse, animado, o Pai Natal - a Gentileza não pesa a quem a dá, mas terá um peso inestimável para quem a recebe! Obrigado, queridas Fadas!

– De nada, Pai Natal, foi um gosto enorme – disseram, em coro, as fadas.

– Já agora, Pai Natal, qual foi o motivo do atraso da Gentileza? – perguntou o Pombo-Correio, um pouco intrigado.

– Ah! Ela explica isso na carta! Tem andado muito ocupada. Numa roda-viva! Ela não quer ser esquecida, por isso, faz questão de estar em todos os lugares onde as pessoas aprendem e crescem. Olha, ainda há dias esteve na Escola do Castro, em Alvarelhos, onde todos a receberam em festa e trataram muito bem! Oh,oh,oh! Que maravilha!

 

FIM

 

 

FELIZ NATAL!

8B1/dezembro 2021 




sexta-feira, 26 de novembro de 2021

E se pegássemos na caneta - 2ª edição

 Conforme prometido, o desafio 

E se pegássemos na caneta?  

está de volta!



Desta feita o tema é, claro está, o Natal!

E o desafio é ligeiramente diferente….

Deverão continuar a história cujo início vos propomos e ainda incluir nela as seguintes 5 palavras: 

carga, difícil, ideia, cauda, janela

Enviem-nos os vossos textos até ao dia 10 de dezembro para termos tempo de fazer a divulgação. Ficamos ansiosamente a aguardar a magia produzida pelas vossas canetas, e desejamos que mais uma vez se divirtam!

Os texto devem ser enviados para : docastrobiblioteca@gmail .com

O início da história está aqui em baixo e num ficheiro word que encontras no Teams, na equipa das bibliotecas.


O Natal aproximava-se a passos largos.

Faltavam apenas alguns dias para o Pai Natal começar a entrega dos presentes, por isso andava muito atarefado.

Ainda tinha muito que fazer e não podia perder tempo. Recebera cartas, muitas cartas, dos meninos de todo o Mundo e mais uma vez não queria desiludi-los. Tinha conseguido arranjar tudo o que eles lhe pediam.

- Estou tão cansado! – comentava ele, enquanto se recostava confortavelmente na cadeira, - felizmente, está tudo pronto!

Bocejou profundamente e adormeceu.

Mas o sono durou pouco tempo, porque uma voz esganiçada fê-lo acordar sobressaltado:

- Pai Natal! Pai Natal! – Era o Pombo-Correio que lhe trazia notícias de todos os lugares do mundo.

- Pai Natal! Acorde!

- O quê? Quem? – perguntou, estremunhado.

Sou eu, Pai Natal, é mais uma carta!

O quê? Uma carta, agora?

- Encontrei-a na floresta, a sul!

Mas… como pudeste esquecer-te?

- Não sei – respondeu, cabisbaixo. – Eu percorri todos os lugares, como sempre faço e, para lhe dizer a verdade, acho muito estranho não a ter visto antes. A não ser que…

- A não ser que … o quê? – perguntou o Pai Natal, ligeiramente zangado.

- A não ser que tenha sido colocada só agora! – respondeu, com prontidão, o Pombo-Correio.

- Hum! Acho que tens razão! – admitiu o Pai Natal, cofiando a barba e já mais calmo. – Deixa ver. Vamos lá ler a carta.

E apressadamente abriu o envelope, pois queria ainda satisfazer o pedido daquela criança atrasada. Mas quando começou a ler, ficou muito pálido.

- O quê?!

- O que foi Pai Natal? Por que razão está assim?

O Pai Natal emudeceu. Mas o Pombo insistia:

- O que se passa?

- …… 


quarta-feira, 24 de novembro de 2021

«Isto também é comigo!» PÚBLICO na Escola

«Isto também é comigo!» é uma iniciativa da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e do jornal PÚBLICO, através do projeto de Educação para os Media — PÚBLICO na Escola —, que pretende dar voz aos alunos e ajudá-los a tomar consciência do que acontece à sua volta. Todos os meses, todos os alunos do 9.º ao 12.º ano são convidados a exprimirem a sua opinião, por escrito, sobre o que mais lhes chamou a atenção no jornal PÚBLICO. Os alunos selecionam uma publicação do PÚBLICO que lhes tenha despertado a atenção, durante o mês em que participam na iniciativa, em formato impresso ou online (artigo, vídeo, fotografia, infografia, podcast) e escrevem um texto de opinião, com o máximo de 300 palavras, sobre o que selecionaram. Até à última sexta-feira do mês seguinte à participação dos alunos, será publicado o texto selecionado pelo júri, nas plataformas digitais do PÚBLICO na Escola e da RBE e respetivas redes sociais.

As Regras de Participação encontram-se no documento em anexo. Se quiseres participar envia o teu texto para o mail da BE: docastrobiblioteca@gmail.com. Se precisares de ajuda vem à biblioteca!  


sábado, 20 de novembro de 2021

José Saramago, prémio Nobel da Literatura



Faria hoje 99 anos. Homenagem ao escritor José Saramago, prémio nobel da literatura.

Lemos, desenhamos, ouvimos ler a história "A Maior Flor do Mundo" de José Saramago.




E aqui fica uma animação da história para delícia de todos



 



sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Celebração do dia da Gentileza na escola Básica de Alvarelhos

 Hoje vivemos  um momento muito especial na Escola Básica do Castro. Juntamo-nos todos para celebrar a Gentileza. Demos início a esta atividade há algumas semanas. Alunos e professores leram uma história e viram um vídeo sobre atos de gentileza. Debateram a importância de cuidarmos uns dos outros e contribuíram com mandamentos de Gentileza. Desse contributo nasceram os 10 mandamentos que queremos ver plasmados no nosso dia-a-dia. Escreveram também mensagens de gentileza e elogios em corações para oferecer. Os alunos do 2º ciclo coordenados pela Professora Argentina criaram um hino para cantar hoje, e muitas vezes mais, para que se torne parte de nós, porque todos desejamos contribuir para uma escola onde os valores da humanidade passam da palavra para a prática.

A verdade é que hoje pudemos sentir que a gentileza é de facto contagiosa e que quando a praticamos ficamos todos mais leves, mais confiantes, mais atenciosos, mais felizes. 

Ficam aqui os registos da nossa celebração que foi tão mágica, apesar do nevoeiro, havia muito sol e muita luz a brilhar!

Parte 1 - Mensagem e Mandamentos


 

                          Parte 2 - Troca de corações



                           Parte 3 - Hino da Gentileza







Dia Mundial da Gentileza


Gentileza, bondade ou qualquer outro valor dentro desta categoria deveria ser tão natural que não necessitasse de ser relembrado, nem implicar esforço.

Ter um gesto de gentileza é tão simples, no entanto parece que andamos a amealhá-los e a guardá-los para ocasiões “especiais”… e que ocasiões são essas, se não o momento presente?

Há uma sensação de estranheza, de desconforto, de embaraço na oferta de gestos de delicadeza e gentileza a desconhecidos ou pessoas que não nos sejam tão chegadas pois há o cultivo da desconfiança, uma instigação do medo e da necessidade de proteção como se a qualquer momento pudéssemos ser atacados.

Quando se trata daqueles que nos são mais próximos, a justificação já é outra. Achamos que não é preciso, afinal não vão a lado nenhum… (será?) Ou alimentamos a crença que se tratarmos demasiado bem vamos “estragar”  ou vai abusar e “portar-se mal” ou tornar-se muito exigente. Mais uma vez estamos a confundir acarinhar com permitir abuso, amar com dar licença para cobrança, dar com consentir exigência…etc

Mas não será que estamos só a arranjar desculpas para não colocarmos atenção nos outros porque desenvolvemos um individualismo e uma falsa independência em que nos privamos das necessidades mais básicas de carinho, ternura, cuidado, atenção porque priorizamos outros valores, dedicando-lhes o nosso tempo. E, no entanto, se fizermos uma avaliação, concluímos que não nos trazem nada de significativo, só valor material que rapidamente se torna obsoleto ou uma sobrecarga ou estatuto que de tão efémero até parece fantasia (e é!) Prazeres transitórios e vazios de calor!

E se hoje em vez de olharmos superficialmente, víssemos verdadeiramente o outro. E se procurássemos sentir como podemos contribuir com um pequeno gesto de gentileza ou bondade. Uma palavra, um pouco de atenção, de escuta ativa, um abraço, um sorriso, um olhar de reconhecimento, um convite para café, uma flor, um bilhete, uma mensagem carinhosa, um agradecimento… Meu Deus, é tão simples cuidar um pouco de quem nos rodeia. E quanto mais observamos, mais claro se torna que estamos todos a precisar destes cuidados, mas orgulhosamente continuamos a dizer: “Estou bem!” quando na verdade estamos a dizer “Eu estou a tentar aguentar-me!” … até ao dia…

Nunca como hoje tivemos tantos confortos e bens materiais e nunca como hoje tivemos tantos seres doentes emocionalmente por privação do essencial: amor, cuidado, atenção, respeito, reconhecimento, afeto, ternura… Se não nos cuidarmos, que buraco vamos continuar a cavar? Na verdade, o que estamos a fazer quando somos delicados e gentis é a plantar nos corações um calorzinho que nos permite lidar com as circunstâncias do dia-adia, por vezes tão desafiantes, com um pouco mais de leveza.

Então hoje vamos fazer a diferença, olhar para o lado, sorrir para um colega, escolher palavras bonitas, espalhar um pouco de magia….

Mónica Loureiro




 

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Salvo pela Gentileza

 

Conta-se uma história de um empregado de refrigeração da Noruega. Certo dia, no final do turno de trabalho, foi inspecionar a câmara frigorífica. Inexplicavelmente, a porta fechou- se e ele ficou preso dentro da câmara. Bateu na porta com força, gritou por socorro, mas ninguém o ouviu, todos os outros empregados já tinham saído e regressado às suas casas e era impossível que alguém o pudesse ouvir. Já estava preso quase há cinco horas e bastante debilitado com a temperatura insuportável.

De repente a porta abriu-se e o segurança entrou na câmara e resgatou-o com vida.

Depois de ter sido salvo o empregado perguntou ao segurança porque é que este tinha aberto a porta da câmara se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho...

E ele explicou:

- Trabalho nesta empresa há 35 anos, centenas de empregados entram e saem daqui todos os dias e o Senhor é o único que me cumprimenta ao chegar de manhã e se despede de mim ao sair.

Hoje, pela manhã, disse “Bom dia” quando chegou. Entretanto não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter-lhe acontecido alguma coisa. Por isto procurei- o e encontrei-o...

Conclusão: gentileza gera gentileza






terça-feira, 9 de novembro de 2021

Quanta bondade e gentileza existe nos anjos das nossas vidas? E nós seremos anjos para alguém?

 

Os anjos são de carne e osso.

 

Os anjos são de carne e osso. Os olhos são grandes ou pequenos, amendoados às vezes ou às vezes rasgados, azuis ou verdes ou castanhos e às vezes pretos, mas são daqueles olhos que têm raízes na alma e nunca olham só para o lado de fora das coisas. Os olhos dos anjos veem por dentro do nosso corpo e atravessam a nossa pele e as nossas defesas para olhar por nós. Os olhos dos anjos trazem aquela luz que só a bondade dá e por isso nunca olham só por olhar e mesmo quando adormecem – os anjos também dormem – nunca fecham os olhos a quem a vida quer trancar na solidão ou na tristeza. Os anjos, mesmo quando adormecem, porque os anjos também dormem, velam o sono daqueles a quem a vida tirou o colo. Os anjos são de carne e osso e têm dois braços e duas pernas como toda a gente e também têm asas. Não se veem, mas sentem-se. Às vezes, porque nem sempre os nossos olhos conseguem ver aquilo que não se vê, pensamos que a brisa que nos despenteia é um sopro do vento, mas não é. É um anjo que anda perto. Os anjos têm um par de asas suplente para emprestar a quem traz as suas cansadas ou a quem perdeu as suas lá atrás, nos vendavais da vida, e são tão habilidosos a colocá-las nas nossas costas que o peso que carregávamos às costas desaparece e ficamos mais leves. Os anjos são de carne e osso e têm gargalhadas luminosas. Misturam-se na multidão para não darem nas vistas e poderem ajudar sem que as pessoas percebam. As pessoas têm a mania de dizer que não precisam de ajuda, sobretudo quando mais precisam. Há anjos que caminham depressa e outros devagar – alguns caminham uns centímetros acima do chão, mesmo quando deixam as asas em casa, porque quem aprende a voar nunca esquece, é como andar de bicicleta – mas, se nós pararmos, eles reparam e lá vem aquela brisa a passar-nos a mão no rosto e a dizer-nos que vai ficar tudo bem.

 

Texto: Elisabete Bárbara

 

 

Ilustração de Ankakus



segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Pequenos gestos, grandes resultados!

  

Hoje trazemos um vídeo, mais uma vez para cultivar o mote da semana: “Gentileza” que passa por pensamento coletivo, solidariedade, olhar para o outro e ver para além do visível.

Trata-se de uma curta-metragem da autoria de Ahmed Elmatarawi que em apenas 3:52 minutos nos deixa uma mensagem poderosa e um final surpreendente. Divirtam-se e claro, lembrem-se que gentileza gera gentileza!




sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Desafio" E se pegássemos na caneta"

Queridos escritores e leitores, É com muita alegria que partilhamos o resultado do desafio de escrita "E se pegássemos na caneta " - 1ª edição Ao todo recebemos 47 textos de docentes e de alunos de todos os ciclos de ensino. Textos criativos, divertidos, mais simples ou mais complexos que partiram todos de 6 palavrinhas apenas! Desejamos muito que se tenham divertido a criar as vossas histórias e que todos se deleitem a ler o que escreveram... Brevemente lançaremos um novo desafio para que todos aqueles que queiram repetir a experiência o possam fazer e aqueles que não tiveram oportunidade de participar agora o possam fazer... Deixamos uma pequena pista.... Este cheirava a mar, o próximo vai cheirar a canela...

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Uma pequena história ternurenta para animar corações

O cuidador de corações


- O que é que fazes?

- Sou cuidador de corações.

- Cuidador de corações?

- Sim.

- E o que é que faz um cuidador de corações?

- Quando os corações estão feridos ou magoados, precisam de alguém que os ouça. Eu ouço. Precisam de ternura. A ternura ajuda a cicatrizar as feridas. Quando os corações estão partidos, precisam de alguém que os ajude a apanhar os bocadinhos que caem no fundo da alma. Eu ajudo. Quando os corações estão pisados, precisam de alguém que lhes dê colo. Eu dou. Quando não conseguem adormecer, eu embalo-os e conto-lhes histórias. Conto histórias do que será. Os corações precisam de esperança… Quando os corações estão desanimados, eu abro o meu e mostro-lhes que há sempre uma razão pela qual um coração tem de bater.


Elisabete Bárbara, in lado.a.lado

Ilustr. Charles H. Geilfus






terça-feira, 19 de outubro de 2021

“Desafio 2021” - Podcasts a concurso

 Ora cá estão os concorrentes vencedores do  desafio: 


Os prémios serão entregues nas respetivas bibliotecas em data e hora a anunciar
Parabéns a todos e brevemente há mais !


Depois de ouvires vota no teu podcast favorito.

As votações decorrem até às 24h00 do dia 25 de outubro

Boa sorte a todos!



podcast 1

A Lebre e a Tartaruga - Leitura de Sebastian Pérez - 8ºD



podcast 2

Cique aqui 👉"Alfaiatezinho Valente", leitura da Matilde Rodrigues, 6ºC1 nº11


podcast 3

Cique aqui 👉A Polegarzinha" leitura de Lara Gonçalves N°21 10°A




podcast 4

Cique aqui👇

O caldo de Pedra - leitura de Pedro Daniel Ferreira 6°A1 n°15 e irmã Ana Ferreira



podcast 5

Cique aqui👇

O patinho feio, leitura de Carolina Azevedo Carneiro, 8ºA1-n°3



podcast 6


Cique aqui 👉O Galo Cristalo, leitura do 6º A 



podcast 7

Cique aqui👇

O Capuchinho Vermelho - Rodrigo Ferreira - 8ºD com familiares



podcast 8

Cique aqui👇

A polgarzinha " leitura de Rita Sousa e Isa Ferreira do 6°A1



terça-feira, 5 de outubro de 2021

Feliz dia do professor na esperança de dias melhores e mais auspiciosos! 🙏


Professores!

A minha profissão, aquela que abracei convicta do trabalho, dos desafios e das horas extras (muitas) que lhe ofereceria se quisesse fazer um trabalho que envolvesse e resultasse, ainda que minimamente nalguns casos, para todos os meus alunos.

Já lá vão 26 anos e nunca ninguém me leu uma palavra de queixume, revolta ou o que quer que seja, nas redes sociais. A minha luta é outra e noutros locais! No entanto, há sempre uma primeira vez! Hoje, ao ler esta notícia, não resisti à caneta e, da caneta até aqui, foi um saltinho.

Foram tantos anos a ouvir que eu era uma privilegiada e, afinal, a profissão com privilégios acima da média e que incomoda muita gente, poucos a querem ou nenhuns (a bem dizer). O que vale é que o tempo, esse conselheiro magnífico, vai sempre repondo cada coisa no seu devido lugar. Tantos e tantos conhecidos meus, ao longo destes anos, tentaram encetar conversas acerca desta profissão com horários, férias, regalias e salários extraordinários... tantos e tantos cidadãos desconhecidos destilaram veneno e continuam a proferir comentários grosseiros e infundados em tudo o que seja post ou página sobre o assunto... E falo dos conhecidos e desconhecidos, porque os amigos (aqueles que fazem jus à verdadeira aceção da palavra) conhecem bem a realidade e sabem bem do que a casa gasta...

Nos primeiros anos, ainda tentava argumentar e explicar as imensas facetas/tarefas/dimensões subjacentes a esta profissão (atualmente, são muitas mais e as “mãos” escasseiam para tanta medida)... depois, percebi que estava “a bater no ceguinho” em vão e deixei-me disso, era a primeira a concordar com eles. Assunto arrumado!

Mas a vida é engraçada. Muitos deles viram irmãos, amigos e familiares queridos seguirem esta profissão. Outros, muitos deles oriundos daqueles que mais “assobiavam” casaram ou (re)fizeram as suas vidas com professores e o discurso, claro está, com o decorrer dos anos, passou a ser diferente! Nada como calçar os sapatos do outro.

Agora já dizem: o meu horário é flexível desde que cumpra; faço muitas horas mas são pagas; trabalho ao fim de semana mas sou remunerado por isso; tenho de estar disponível mas reconhecem; vou a uma reunião ou formação mas as despesas são pagas; e fico-me por aqui, teria muitos exemplos para acrescentar... E sim, concordo! É assim que deve ser! Quando prestamos serviços à nossa entidade patronal, esta deve saber reconhecer e retribuir na mesma proporção.

O professor, no seu dia a dia também faz isso tudo: está disponível 16h por dia (alturas há em que é bem mais); trabalha todos os dias em casa para a sua profissão, inclusive fins de semana; faz formação contínua; vai trabalhar para longe da sua residência; mas fá-lo com o seu salário base que, ainda por cima, viu emagrecer consideravelmente de 2006 a esta parte e, a partir daí, a sua carreira foi para o brejo. Dizer que é reconhecido por isto ou por aquilo é algo que um professor não pode dizer, infelizmente!

Neste momento, pode dizer-se que quem está nesta profissão ou o faz por GOSTO ou então... ...

Só que o GOSTO, quando a balança está sempre em desequilíbrio para o mesmo lado, satura e vai causando mossas aqui e acolá.

É pena que a EDUCAÇÃO esteja a ser tratada assim, com todo este desmerecimento! O terreno é árido, mas desistir também não é solução.

Feliz dia do professor na esperança de dias melhores e mais auspiciosos! 🙏

Cristina Martins (docente no Agrupamento de Coronado e Castro)

                                                            Notícia disponível aqui